A Profecia

Um RPG via blog para testar Tagmar 2.0

30.5.06

Vila dos Minis (7)

Akanien Mirwen A ave tenta ataca Akanien mas não consegue ultrapassar a Barreira Mística. Entretanto, as outras três se aproximam de Mírwen, que está ao seu lado.

29.5.06

A Aldeia (9)

Tyssine Fandar Mendagor Apesar da bênção de Mendagor, Fandar não consegue ouvir nada de estranho, nem encontrar qualquer tipo de passagem. E Tyssine, depois de encontrar um curioso furão, consegue segurá-lo pelo tempo suficiente para estabelecer um Elo, mas o animal resiste a sua magia.

27.5.06

A Aldeia (8)

Tyssine Fandar Mendagor O menino está tão apavorado que não pode dizer mais nada. O chefe também tem pouco mais a acrescentar — foi atacado por trás e nada viu.

É inútil tentar convencer os aldeões. Todos tomam os caminhos naturais de saída para a floresta, nas direções sul e sudeste. Sobram uns poucos que dizem a Tyssine:

— Para lá? Impossível, é um caminho sem saída.

Entretanto, cedem tochas ao grupo para que vá aonde quiser.

A rastreadora consegue, com alguma dificuldade, encontrar marcas no chão. Felizmente, quem passou por ali parecia não estar muito preocupado em ocultar sua passagem. Aqui e ali voltam a aparecer marcas de sangue. Até que a trilha desaparece de repente.

Tyssine, Fandar e Mendagor estão diante de uma colina - na verdade, uma encosta quase vertical, sem pontos de apoio que sugiram uma escalada. Mas a trilha termina ali, diante das grandes rochas que jazem no sopé das colinas.

26.5.06

Vila dos Minis (6)

Akanien Mirwen O mico apenas consegue atrapalhar a ave, que o estraçalha em suas garras, fazendo que desapareça no ar. Em seguida, ela vem na direção de Akanien. A bola de fogo de Mírwen chamusca o penacho de uma das outras três.

A Aldeia (7)

Tyssine Fandar Mendagor Durvalis, mostrando alguma irritação, fica na cabana de Magavir, que leva Mendagor, Fandar e Tyssine à casa do chefe. Mas, ao se aproximar, vê que há algo estranho e corre para a porta. Encontra-a arrombada. O líder e outro meio-elfo estão caídos no chão, desacordados, e há apenas uma criança, encolhida no canto, chorando.

— O que aconteceu, Guio? — pergunta o sacerdote, depois de gritar por socorro e enquanto tenta reanimar as duas vítimas.

— Eles... eles levaram Néia — balbucia o menino.

Logo os outros aldeões chegam e descobrem o que aconteceu. O chefe recobra a consciência e suas primeiras palavras são:

— Malditos! Covardes!

Logo um grupo munido de tochas e brandindo cajados, porretes e ancinhos se encaminha na direção da floresta.

Vila dos Minis (5)

Akanien Mirwen Usando sua magia, Mírwen consegue envolver o corpo de Fagonifagufenopitibatum num emaranhado de outras mantas, juntá-las com outras tiradas de outros ninhos e trazê-las para o solo. Imediatamente os minis correm para ver o estado de seu companheiro — e a senhora que havia se oferecido como voluntária é a primeira a gritar:

— Está vivo! Graças aos deuses, ele está vivo!

Enquanto os minis o carregam para um oco de árvore e começam a recolher as mantas, Mírwen usa de novo seus poderes para trazer o resto das mantas. Mas então ouve-se um som terrível. Um guinchar que faz a elfa perder a concentração, interrompendo seu encantamento, de forma que uma chuva de mantas cai sobre o bosque. E no meio da chuva, como um raio, desce uma ave de rapina, mostrando ameaçadoramente suas garras. Ela se assemelha a um abutre, porém com um majestoso penacho no alto da cabeça. Outras vêm atrás dela, e os minis correm para se esconder, aos gritos de "salve-se quem puder".

Akanien e Mírwen se vêem expostos ao ataque.

24.5.06

A Aldeia (6)

Tyssine Fandar Mendagor Magavir respira profundamente, remexendo a cokher no prato de sopa que mal consegue engolir. Ele olha para Fandar e percebe o que está acontecendo, por isso chama os outros à parte e diz em voz baixa, para não atrapalhar a evocação:

— Rastreadores? Temo que a antiga e nobre arte dos filhos da floresta tenha desaparecido entre nós. As árvores próximas nos dão o que comer e fazemos questão de não nos afastarmos muito da aldeia. É claro que alguns pais tentaram encontrar seus filhos, mas em vão. Só restam duas crianças entre nós, e elas estão protegidas dia e noite, na cabana do chefe. Mas eram três: na noite passada, uma delas foi levada, não sabemos como.

Neste momento, todos podem ver como uma sombra paira sobre o semblante de Fandar.

A Aldeia (5)

Tyssine Fandar Mendagor O sacerdote, que se apresenta como Magavir, leva os quatro viajantes para a sua cabana. Depois de pedir desculpas a todos por não ter acomodações melhores, ele estende colchas e tapetes sobre o chão, com algumas almofadas. Em seguida, enquanto prepara uma sopa quente para a noite de outono, diz, num malês esforçado em que de vez em quando aparecem palavras élficas:

— Peço desculpas pela rispidez do resto da aldeia. Mas o momento não é dos melhores, e deve ficar ainda pior agora, com a morte do Prudente. Esta aldeia foi fundada há muitos anos, antes mesmo de ele subir ao trono. Aqui vieram meio-elfos cansados de serem perseguidos e discriminados tanto nas cidades humanas quanto nas florestas élficas. Procuramos viver em paz, mas não gostamos muito de contato com gente de fora. Muitos aqui sequer havia nascido naquela época, mas ainda existem lembranças de uma época de perseguições.

Depois de servir sopa aos quatro, ele tira também seu prato e faz uma prece, para depois contar:

— E nos últimos meses o medo voltou a nossos corações. Uma por uma, todas as nosas crianças foram desaparecendo. Primeiro, eram só as que saíam para a mata. Os pais passaram a proibir seus filhos de saírem sozinhos, mas elas passaram a ser roubadas de dentro das casas, às vezes no meio da noite. Todas as buscas são inúteis. Não encontramos rastros, nem pistas. Tenho pedido a Palier todos os dias que me ajude a encontrar uma resposta. Talvez vocês sejam a resposta a minhas preces.

23.5.06

Vila dos Minis (4)

Akanien Mirwen A proposta de Mírwen provoca um burburinho entre os minis. "Subir? Nós?", "E se as aves vierem?", "É você quem deve ir, você era o responsável pelas mantas" e outras frases podem ser ouvidas. Até que uma senhora se afasta do grupo e diz à elfa:

— Eu vou. Meu pobre Fagonifagufenopitibatum está lá em cima, e se existir alguma chance de ele estar vivo eu quero ajudar a salvá-lo. Nós nunca tínhamos visto essas aves, mas também elas provavelmente ficam o tempo todo lá no alto e nunca vêm aqui para baixo.

A Aldeia (4)

Tyssine Fandar Mendagor — Não gostamos de forasteiros — diz em malês um membro do conselho da aldeia, para acrescentar em seguida, em élfico: — Essas são as únicas palavras em malês que conheço e não pretendo aprender outras.

Enquanto isso, outro aldeão, com um símbolo de Palier preso ao pescoço, cochicha algo com o chefe, que ouve com atenção e depois anuncia:

— É verdade que não queremos gente de fora por aqui. Mas nosso sacerdote me pede que abra uma exceção, se os senhores Kruinion'ath'Fandarith e Mendagor se responsabilizarem pelos atos de seus companheiros. De qualquer forma, terão que sair ao raiar do sol.

22.5.06

Vila dos Minis (3)

Akanien Mirwen Com a ajuda da ilusão, Akanien consegue perceber que há quatro ninhos no alto da árvore: um deles no próprio tronco, bem no alto, onde ele se bifurca, e os outros três sobre os ramos mais grossos. São feitos de palha e gravetos, têm cerca de um metro de diâmetro e em cada um há diversos panos e colchas, como descritos pelos minis. Em pelo menos dois deles é possível perceber ovos semi-encobertos pelos panos. E no do centro está um mini, mas não dá para saber se está morto ou vivo.

A Aldeia (3)

Tyssine Fandar Mendagor O meio-elfo recolhe as armas, inclusive uma espada que Durvalis retira de sob sua capa, e os quatro são conduzidos à presença do chefe da aldeia. No caminho, a atmosfera é pesada. A cada cabana por onde passa o grupo, é possível ver como os moradores param o que estiverem fazendo e olha com atenção, exibindo a mesma expressão de deconfiança e uma raiva contida. Todos os habitantes são meio-elfos.

— Perceberam a mesma coisa que eu? — pergunta Durvalis, em voz baixa. — Não há uma criança sequer nessa aldeia!

De fato, só há adultos.

Quando chegam à presença do chefe, ele pergunta em élfico a Tyssine e Fandar:

— É verdade que o rei Darniar morreu? E vocês, quem são e como chegaram até aqui? Estamos muito longe de Donatar!

20.5.06

Vila dos Minis (2)

Akanien Mirwen Ticanopolifenotabum monta num esquilo que estava amarrado a um arbusto e, à frnte de dezenas de minis, guia Akanien e Mírwen mata adentro, até uma árvore larga e com cercade 30 metros de altura, com galhos grossos e uma copa frondosa.

— É aqui que elas vivem — anuncia.

Ao redor dos dois magos, a pequena multidão de minis olha com esperança e expectativa.

A Aldeia (2)

Tyssine Fandar A notícia da morte do rei parece abalar um pouco o primeiro aldeão, embora o outro permaneça impassível. Eles olham para os gládios nas cinturas de Tyssine e Fandar e o meio-elfo com o punhal avisa:

— Podem vir, mas desarmados.

Depois, cochicha algo para o companheiro, que vai correndo em direção à aldeia.

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Mendagor Durvalis se apresenta e diz: "Tem razão, é melhor esperarmos".

A Aldeia (1)

Tyssine Fandar Os dois elfos se aproximam e, quando estão a poucos metros das cabanas, encontram dois moradores. São dois meio-elfos que estão carregando fardos de lenha, indo também na direção da aldeia. Eles largam na mesma hora sua carga. Um deles saca um punhal, e o outro escolhe um pedaço de madeira para empunhar como porrete.

— Quem são vocês? O que fazem aqui? — pergunta o do punhal.

Mendagor Mendagor e Durvalis, de longe, vêem o encontro. "Será que deveríamos intervir?", pergunta o mordomo.

19.5.06

Vila dos Minis (1)

Akanien Mirwen O homenzinho ouve com atenção o discurso de Mírwen, embora a mulher que protestou antes continue dizendo a ele que não dê ouvidos aos gigantes. Crescem murmúrios entre os outros, até que ele ergue a mão, fazendo todos se calarem. Desce ao chão e espeta um dedo da elfa, recolhendo uma gota de sangue numa pequena taça. Depois, vai até Akanien e faz o mesmo. Por último, faz um corte em si mesmo e recolhe também um pouco do seu sangue, misturando tudo na taça e jogando tudo no chão.

— Que a terra seja testemunha de que Ticanopolifenotabum Marfonelibavagunca Jalelelelinopitrim se compromete a ajudar os gigantes no que for possível, caso eles ajudem os minis a resolver seu grave problema — anuncia, provocando um "oooohhh" em seu povo.

Logo os minis desamarram Akanien e Mírwen.

— Seu amigo gordo vai ficar aqui, como refém — explica porém um deles, com o estilete junto ao pescoço do pobre Truagrô, que permanece lívido e mudo.

O líder diz então aos dois elfos, que precisam se abaixar para ouvi-lo melhor:

— Os Minis sempre viveram em paz nesta região. Vivemos ao ar livre a maior arte do ano, mas no inverno precisamos nos refugiar nos troncos ocos das árvores para escapar do frio. Para isso, durante todo o ano fiamos e tecemos cobertas que possam nos proteger do frio, que ficavam guardadas no oco de um grande carvalho. Porém, na noite retrasada, houve uma tempestade e um raio derrubou a árvore. Corremos para salvar as cobertas do fogo, mas vieram aves gigantescas e roubaram tudo. Um de nós foi até mesmo levado por elas, que fazem seus ninhos no alto de uma grande árvore, onde nunca poderemos chegar. Mas vocês são gigantes! Vocês podem recuperar nosso tesouro!

Estrada Norte (5)

Tyssine Fandar Mendagor Tyssine identifica algumas características élficas na aldeia. Observando melhor, ela e Fandar conseguem ver alguns moradores que parecem ser elfos.

Duvalis, o mordomo, que havia se apresentado na noite anterior, comenta:

— Bem, não sei quanto a vocês mas eu gostaria muito de passar esta noite numa cama, ou pelo menos debaixo de um teto — e conduz seu cavalo em direção à aldeia.

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Akanien Mirwen A idéia de que poderiam estar nas mãos de gnomos ou duendes é a primeira coisa que passa pela cabeça dos dois magos. Mas logo eles percebem que não é o caso. Seriam os minis? Mas todos sempre disseram que os minis eram apenas uma lenda... um boato criado pelos primeiros humanos que viram pequeninos. Eles falavam de um povo que vivia oculto em bosques, em harmonia com a natureza, procurando evitar qualquer contato com seres de outras raças. De qualquer forma, mesmo se existissem, os minis não deveriam viver ali em Ludgrim! Bem, pelo menos não de acordo com a lenda.

— Donatar? Rei? Não sei do que você está falando! — responde o homenzinho que primeiro falou com Mírwen.

— Sabemos que não podemos confiar nos gigantes! Vamos acabar logo com eles, Ticanopolifenotabum! — responde uma mulherzinha que espeta o ombro de Akanien.

— Esperem! Talvez eles possam nos ajudar! — diz um jovem, que, agarrando-se nas vestes da elfa, sobe também no seu peito e cochicha alguma coisa no ouvido daquele que parece ser o líder. Ele faz "hm, hm, hm" e anuncia sua decisão:

— Muito bem, gigantes. Nós podemos soltá-los, se vocês se comprometerem a nos ajudar a resolver um sério problema. Mas terão que jurar nunca revelar nosso segredo a ninguém! Por quem ou pelo quê vocês juram?

18.5.06

Estrada Norte (4)

Tyssine Fandar Mendagor O grupo entra na mata fechada, onde Tyssine consegue observar os sinais da natureza de acordo com o que aprendeu. Para Fandar, é apenas uma floresta; a Mendagor, porém, é um mundo estranho. Ele e o mordomo do conde, cujo nome ninguém se lembrou de perguntar até agora, seguem com o máximo de cautela.

Depois de algum tempo, a rastreadora consegue ver rastros de pessoas, cada vez mais intensos. Até que, do alto de uma ribanceira, vê uma aldeia que não constava do mapa. Logo os outros membros da comitiva vêem também as luzes que começam a se acender, pois é quase noite.

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Akanien Mirwen O tempo passa e, como Truagrô não volta nem responde, seus dois ajudantes concordam em ficar na estrada à espera de Mírwen e Akanien. Os elfos seguem por onde o cozinheiro desapareceu. Depois de algum tempo, o encontram deitado sobre uma moita de florezinhas amarelas.

Não há sinal algum de luta. Ele parece simplesmente adormecido.

Antes que possam decidir o que fazer, porém, os dois elfos sentem uma sonolência irresistível, e acabam também adormecendo sobre as flores amarelas, sentindo seu perfume inebriante.

Mírwen é a primeira a acordar. A primeira coisa que percebe é que não pode se mover: seu corpo está firmemente amarrado. Por mais que tente se soltar, está presa por fios finos e flexíveis como barbantes, porém resistentes como aço. E um humanóide de cerca de 15 centímetros de altura está de pé sobre o seu peito, com um estilete que manobra como se fosse uma lança, apontado para o seu pescoço.

Akanien está na mesma situação, assim como Truagrô. Outros homenzinhos, com as mesmas armas, começam a espetar os três, gritando:

— Falem, gigantes! O que vieram fazer aqui no nosso território?

Armas afiadas estão prontas para perfurar a jugular de qualquer um que tente uma reação violenta.