Vila dos Minis (7)
A ave tenta ataca Akanien mas não consegue ultrapassar a Barreira Mística. Entretanto, as outras três se aproximam de Mírwen, que está ao seu lado.
Um RPG via blog para testar Tagmar 2.0
A ave tenta ataca Akanien mas não consegue ultrapassar a Barreira Mística. Entretanto, as outras três se aproximam de Mírwen, que está ao seu lado.
Apesar da bênção de Mendagor, Fandar não consegue ouvir nada de estranho, nem encontrar qualquer tipo de passagem. E Tyssine, depois de encontrar um curioso furão, consegue segurá-lo pelo tempo suficiente para estabelecer um Elo, mas o animal resiste a sua magia.
O menino está tão apavorado que não pode dizer mais nada. O chefe também tem pouco mais a acrescentar — foi atacado por trás e nada viu.
O mico apenas consegue atrapalhar a ave, que o estraçalha em suas garras, fazendo que desapareça no ar. Em seguida, ela vem na direção de Akanien. A bola de fogo de Mírwen chamusca o penacho de uma das outras três.
Durvalis, mostrando alguma irritação, fica na cabana de Magavir, que leva Mendagor, Fandar e Tyssine à casa do chefe. Mas, ao se aproximar, vê que há algo estranho e corre para a porta. Encontra-a arrombada. O líder e outro meio-elfo estão caídos no chão, desacordados, e há apenas uma criança, encolhida no canto, chorando.
Usando sua magia, Mírwen consegue envolver o corpo de Fagonifagufenopitibatum num emaranhado de outras mantas, juntá-las com outras tiradas de outros ninhos e trazê-las para o solo. Imediatamente os minis correm para ver o estado de seu companheiro — e a senhora que havia se oferecido como voluntária é a primeira a gritar:
Magavir respira profundamente, remexendo a cokher no prato de sopa que mal consegue engolir. Ele olha para Fandar e percebe o que está acontecendo, por isso chama os outros à parte e diz em voz baixa, para não atrapalhar a evocação:
O sacerdote, que se apresenta como Magavir, leva os quatro viajantes para a sua cabana. Depois de pedir desculpas a todos por não ter acomodações melhores, ele estende colchas e tapetes sobre o chão, com algumas almofadas. Em seguida, enquanto prepara uma sopa quente para a noite de outono, diz, num malês esforçado em que de vez em quando aparecem palavras élficas:
A proposta de Mírwen provoca um burburinho entre os minis. "Subir? Nós?", "E se as aves vierem?", "É você quem deve ir, você era o responsável pelas mantas" e outras frases podem ser ouvidas. Até que uma senhora se afasta do grupo e diz à elfa:
— Não gostamos de forasteiros — diz em malês um membro do conselho da aldeia, para acrescentar em seguida, em élfico: — Essas são as únicas palavras em malês que conheço e não pretendo aprender outras.
Com a ajuda da ilusão, Akanien consegue perceber que há quatro ninhos no alto da árvore: um deles no próprio tronco, bem no alto, onde ele se bifurca, e os outros três sobre os ramos mais grossos. São feitos de palha e gravetos, têm cerca de um metro de diâmetro e em cada um há diversos panos e colchas, como descritos pelos minis. Em pelo menos dois deles é possível perceber ovos semi-encobertos pelos panos. E no do centro está um mini, mas não dá para saber se está morto ou vivo.
O meio-elfo recolhe as armas, inclusive uma espada que Durvalis retira de sob sua capa, e os quatro são conduzidos à presença do chefe da aldeia. No caminho, a atmosfera é pesada. A cada cabana por onde passa o grupo, é possível ver como os moradores param o que estiverem fazendo e olha com atenção, exibindo a mesma expressão de deconfiança e uma raiva contida. Todos os habitantes são meio-elfos.
Ticanopolifenotabum monta num esquilo que estava amarrado a um arbusto e, à frnte de dezenas de minis, guia Akanien e Mírwen mata adentro, até uma árvore larga e com cercade 30 metros de altura, com galhos grossos e uma copa frondosa.
A notícia da morte do rei parece abalar um pouco o primeiro aldeão, embora o outro permaneça impassível. Eles olham para os gládios nas cinturas de Tyssine e Fandar e o meio-elfo com o punhal avisa:
Os dois elfos se aproximam e, quando estão a poucos metros das cabanas, encontram dois moradores. São dois meio-elfos que estão carregando fardos de lenha, indo também na direção da aldeia. Eles largam na mesma hora sua carga. Um deles saca um punhal, e o outro escolhe um pedaço de madeira para empunhar como porrete.
O homenzinho ouve com atenção o discurso de Mírwen, embora a mulher que protestou antes continue dizendo a ele que não dê ouvidos aos gigantes. Crescem murmúrios entre os outros, até que ele ergue a mão, fazendo todos se calarem. Desce ao chão e espeta um dedo da elfa, recolhendo uma gota de sangue numa pequena taça. Depois, vai até Akanien e faz o mesmo. Por último, faz um corte em si mesmo e recolhe também um pouco do seu sangue, misturando tudo na taça e jogando tudo no chão.
Tyssine identifica algumas características élficas na aldeia. Observando melhor, ela e Fandar conseguem ver alguns moradores que parecem ser elfos.
O grupo entra na mata fechada, onde Tyssine consegue observar os sinais da natureza de acordo com o que aprendeu. Para Fandar, é apenas uma floresta; a Mendagor, porém, é um mundo estranho. Ele e o mordomo do conde, cujo nome ninguém se lembrou de perguntar até agora, seguem com o máximo de cautela.