A Profecia

Um RPG via blog para testar Tagmar 2.0

27.11.08

Subindo as montanhas (2)

Tyssine Fandar Jessyca Ouve-se um grande estrondo e a terra começa a tremer violentamente. Os cavalos se assustam, relincham, empinam; Fandar e Tyssine conseguem se manter montados. Jessyca, porém, acaba caindo de seu cavalo, que foge em seguida. Rochas vêm rolando do alto das montanhas.

25.11.08

Subindo as montanhas (1)

Tyssine Fandar Jessyca Depois de dois dias de caminhada tranqüila, com uma estrada contornando as encostas num aclive suave, o grupo começa a encarar a subida propriamente dita. As planícies de Ludgrim vão ficando para trás e as montanhas exigem um esforço maior.

No entardecer do terceiro dia, Tyssine percebe que os cavalos estão inquietos. Alguns pássaros passam voando e fazendo grande algazarra. Nesse instante Astaroth crocita alto e Malowi voa assustada, voltando para o ombro da rastreadora logo em seguida.

17.11.08

De volta a Donatar (9)

Mirwen Akanien O primeiro-ministro providencia tudo o que Mirwen pediu. Em poucos minutos, uma carroça está à sua espera na entrada do palácio, assim como dois fogosos alazões.

Em Adaril (3)

Tyssine — Trols? Qe os deuses nos livrem, nunca ouvi falar de nada parecido por essas bandas! — responde o alcaide.

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Fandar Fandar amarra os cavalos à sombra de uma árvore grande e frondosa.

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Jessyca Nugal cumprimenta Jessyca e mostra pães, frutas secas e carne salgada. Mas, ao ver as três moedas de cobre, ele diz:

— Senhora, por esse dinheiro só posso oferecer isto — e separa o equivalente à ração para um dia.

Em seguida, acrescenta:

— Trolls? Aqui? Nunca soube de nada disso.

Especial: A Lenda de Rhogar

Na noite em que os três viajantes acamparam, pouco antes de chegar em Adaril, estavam todos em volta da fogueira saboreando suas provisões. Jessyca e Tyssine conversavam sobre seu passado e motivações, e Fandar permanecia silencioso enquanto Astaroht e Malowi buscavam seu próprio alimento na noite como é de sua natureza. Algo no discurso inflamado de Jessyca chamou a atenção do sacerdote, havia grande ódio em seu jovem coração, assim como nos dos jovens aprendizes do Mestre Astor, e isso o preocupou pois seria um ponto facilmente explorado pelos Bankdis. Sendo assim, Fandar dirigiu-se à jovem guerreira:

"Yezkeleht Kruinith deasyryah- Havia na biblioteca de Aldrabar uma rocha e nela continha uma estória em um dialeto há muito esquecido e ela conta que

- Houve um tempo onde não havia guerras, e todos os povos viviam em relativa harmonia. Porém a Dama de Sangue não podia aceitar um mundo sem guerras então ela foi até Lorde Cruine e lhe pediu ajuda, dizendo que se as guerras voltassem mais pessoas temeriam a morte e assim seu poder aumentaria, porém Lorde Cruine é um deus sábio e negou o pedido da sedutora deusa da guerra, que promete glorias e riquezas mas sempre exige seu tributo em sangue. Crezir então, furiosa e contrariada deixou o reino de lorde Cruine e foi até seu pai Blator buscar apoio em sua demanda.

O Senhor dos anões observava sua criação, quando sua filha-deusa entrou em seu reino dizendo:

“Pai, não há mais guerras, nossos seguidores estão cada vez mais escassos. Olhe para seu povo, eles possuem coração de guerreiros! eles precisam do campo de batalha!” e seu pai respondeu:

“ Minha Criança, guerrear agora seria tolice, é hora de nos prepararmos para a grande batalha que ainda virá . Veja o meu povo! Acalmam sua sede de batalhas em suas arenas. São honrados, orgulhosos e fortes. Neste momento forjam suas almas e seus corpos assim como o metal que produz suas armas e armaduras. Quando a grande batalha chegar estarão preparados”

“Covardia!!!” Gritou Crezir, “Como pode deixar que seus guerreiros, seus FILHOS envelheçam e se deteriorem, desperdiçando toda sua força e juventude em Brincadeiras infantis!!!! O coração de um guerreiro almeja a batalha! Guerreiros nascem vivem e morrem pela espada! Não se tornam velhos decrépitos, meras sombras do esplendor e do poder que tiveram! Mas não se preocupe, Meu Pai. Eu levarei a guerra aos povos e trarei sentido de volta às vidas destes seres preguiçosos que acumulam gordura enquanto brincam de guerrear...”

E dizendo isto, voltou rapidamente a seu reino antes que a ira de seu pai recaísse sobre a petulante deusa da guerra.

Ela então, decidiu que não perderia tempo com seu irmão, pois ele nunca iria à guerra, sempre esperando a guerra vir até ele, e resolveu tomar a iniciativa. Um mundo sem guerras poderia ficar um tempo sem a divindade das batalhas, então a deusa fez-se carne e veio habitar na face de Tagmar sob o nome de Varda.

Uma mulher com a beleza e o fogo nos olhos de uma deusa, não tardou a chamar a atenção dos homens e logo ela tornou-se a rainha de uma grande nação daquela época. Oportunamente, seu rei morreu logo depois, vitima da sede de vingança de sua antiga consorte. Uma sacerdotisa de Lena, que não suportou ser trocada. Os seguidores da Senhora do Desejo costumam dizer que sua deusa influenciou nesta decisão em represália a intromissão de Crezir no casamento de sua fiel com o rei, enquanto outros dizem que Sua simples presença incitou a sede pelo sangue do rei infiel.

Sem rei e sem herdeiros a Rainha Varda ordenou que fosse construída uma grande arena, e enviou seus bardos por toda Tagmar com a noticia de que haveria um grande torneio e que o vencedor a esposaria e seria seu novo Rei, mas que só os fortes e bravos deveriam participar pois o torneio seria até a morte.

Centenas de homens foram à arena em busca de gloria e fortuna e centenas morreram para a glória e o deleite de Crezir, Um homem chamado Rhogar, após cinco anos de combates diários até a morte conseguiu, em uma batalha épica contra um gigante das montanhas, tornar-se o ultimo sobrevivente e vencedor do grande desafio tornando-se Rei.

Talvez pela presença da Deusa por tanto tempo naquelas terras ou talvez ter assistido a tantas mortes na arena, as pessoas da região aos poucos foram perdendo a noção de valor da vida inteligente e alguns até começavam a desenvolver certo gosto pelo derramamento de sangue, enquanto seu rei, Rhogar, ao lado de sua rainha começava a traçar planos expansionistas. Nascia o império de Varda e Rhogar.

Surgiram então os reinos que se recusavam a render tributos àquele império recém-nascido. Estes formaram um grande conselho com representantes das três raças na tentativa derradeira de pôr um fim pacífico naquela loucura.

Neste mesmo tempo, chega ao palácio de Varda e Rhogar um homem que se anuncia pelo nome Emissário e pede uma audiência com a familia real. Era um homem estranho, de corpo esguio e andar desengonçado cabelos negros desgrenhados os olhos tinham um a cor negra e o outro varias cores como se possuísse um arco-íris trancado em si. Ele olhou para o casal e desenrolando um pergaminho começa a ler:

“Uma arvore, um cavalo hoje vão morrer. Uma rocha se quebrará.
Uma escudo e um machado se encontrarão e um morto se levantará
Um livro queimará, uma colheita secará, rio se levantará.
Um amante matará, um apaixonado desprezará,
O martelo descansará e o forno se apagará”

O rei permanecia confuso, mas os olhos de uma deusa conseguem ver o que os mortais são incapazes: Ali estava Plandis- O deus louco transmitindo apenas para a deusa que o panteão mostrava-se extremamente descontente com as ações da dançarina da morte.

Rhogar mostrou-se extremamente irritado e ordenou que o emissário fosse levado dali e executado. Os dois soldados designados para a tarefa enlouqueceram e o homem estranho desapareceu.

À noite, enquanto Rhogar dormia, apareceu a sacada dos aposentos reais um pássaro estranho, desajeitado e multicolorido e falou à rainha:

“Você sabia que pássaros não falam?”

“O que faz aqui? Volte e diga aos outros que...” antes de Crezir terminar o passaro retruca:

“Eu tô passeando, as moscas falam uma língua engraçada... ce já ouviu?”

“Não e nem vou perder tempo com suas tolices. O que você quer?”

“Manjar de carne de grifo, com cerejas torradas seria ótimo...”

“Como ousa me importunar, seu louco?!”

“È você quem está conversando com um passaro que nem existe...”

Crezir desembainhou sua espada vermelho-sangue preparando-se para trucidar o passaro que permanecia imóvel na sacada fitando a rainha enfurecida quando a arma escorregou de suas mãos e caiu ao chão da sacada.

“Ihh, que azar...” disse o pássaro e continuou:

“Gosto de você, você é engraçada. Acho que vou te ajudar.”

Com os olhos inflados de ódio ela respondeu:

“Saia!!!”

“Mas foi você quem me chamou” disse o pássaro.

“Não” gritou ela

“é, não. Então eu vou embora...”

Dizendo isto, o pássaro saiu voando até desaparecer...

Nesses dias, a megalomania do Imperador Rhogar cresceu e foi somando cada vez mais adeptos que o veneravam. Rhogar começou a tomar as cidades e esmagar qualquer um que não acreditasse em seu direito divino de governar Tagmar. O Conselho das Três Raças enviou um mensageiro ao imperador com uma oferta de paz apelando para o bom senso do Rei Rhogar e Da Rainha que enviaram sua resposta em cinco caixas, cada uma contendo um pedaço do enviado do Conselho, que não teve alternativa senão preparar-se para a guerra.

Tudo corria de acordo com o desejo de Crezir que deleitava-se com os preparativos para a grande batalha que estava por vir. Os dois exércitos se enfrentavam na fronteira e o exercito do Imperador estava em grande vantagem. Rhogar disse então a sua consorte:

- Veja, minha rainha! Contemple a glória de nossos exércitos! Veja a obra de seu marido e senhor! Rhogar. O novo Deus da Guerra!! E eu cobro meu tributo em sangue!!!

Essas palavras atingiram a deusa como um raio. Como ousava este reles mortal julgar-se senhor de uma deusa!! Crezir voltou-se contra seu consorte e um violento duelo se inicia em meio ao exercito imperial.

A espada sangrenta de Varda faísca ao impacto da pesada espada de Rhogar que resistiu por mais tempo que qualquer mortal já resistiu contra um Deus. Mas enfim a espada de Varda trespassa a armadura de Rhogar. Neste momento a Deusa fita os olhos de seu rei e lá vê a loucura que o afligia e antes que possa reagir o moribundo diz: “Eu disse que você me chamou...” neste momento a rainha perde o equilíbrio e cai sobre a própria espada que lhe causa um ferimento fatal.

Varda então solta um grito de ódio esvaziando seu corpo mortal de sua essência divina que retorna para seu reino deixando a casca vazia que já foi seu corpo inerte ao lado de Rhogar que em suas ultimas palavras diz: “Ihh... que azar...”

A batalha então terminou sem vencedores, as fronteiras não foram modificadas, cada exercito recolheu seus mortos, e na capital foram enterrados o rei e a rainha do mais breve império da historia. Sem herdeiros para unificar os reinos, eles se dividiram. Mas muitos acreditam que parte da Deusa ficou naquela terra e as pessoas nascidas ali nunca mais foram as mesmas. Carregavam em seu sangue a fúria e o ódio de Crezir cujo nome mortal foi apagado pelos Deuses apenas restando sua inicial.
Há ainda quem acredite que uma pequena cidade surgiu das ruínas deste reino recebendo o nome de seus Reis V. Rhogar. Mas isto, só os deuses e os espíritos ancestrais sabem."

E continua: " O ódio e a loucura são de fato poderosos, mas entregar-se a eles sempre leva à ruina Myladies" e dizendo isto, Fandar se afasta para fazer sua vigília..

5.11.08

De volta a Donatar (8)

Mirwen Akanien — Ainda estpu reconstruindo meu laboratório, mas acho que conseguirei aqui mesmo tudo de que preciso. Vou cuidar disso agora mesmo — responde Hermeto, saindo do templo.

O rei se senta num banco, pesaroso.

— Majestade, é preciso agir — recomenda o sacerdote.

— Eu sei. Mas essa notícia já chegou a ouvidos demais. Não posso deixar que todo o povo fique sabendo o que aconteceu ao meu filho, isso poderia causar tumultos. Portanto, uma missão diplomática oficial está descartada.

Em seguida, olha para Akanien e Mírwen.

— Vocês conseguem levá-lo até esse templo em Âmien?

Em Adaril (2)

Tyssine Fandar Jessyca Os três viajantes chegam à aldeia a galope, despertando olhares curiosos e desconfiados dos habitantes. É um vilarejo de menos de 500 moradores, com casas de madeira e tetos de palha. As ruas são estreitas e não há uma praça.

Uma das casas se destaca por ser duas vezes mais alta que as demais.

3.11.08

Em Adaril (1)

Tyssine Fandar Jessyca Cai uma chuva fina quando os três viajantes avistam, ao longe, a aldeia de Adaril.