Donatar (53)

— Bem... foram os traidores, não é? Quer dizer, eu não vi, eu estava aqui, cuidando das minhas tarefas e não vi nada. Ele jantou com Astor. E Glif passou por mim no corredor, mas acho que estava indo para seu quarto.

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— Esqueçam Jefer. É um peão, um tolo que acredita ter poder mas não passa de um fantoche. É com algo mais perverso e maligno que estamos lidando. Há um traidor neste palácio, mas ele está oculto até mesmo para minha magia.

Donatar (52)

O guarda desce as escadas com uma lanterna acesa, conduzindo Eneon, Fandar e Tyssine às masmorras. A estrutura escavada na rocha é um longo corredor, mal iluminado por algumas tochas. As celas são guardadas por pesadas portas de ferro, com grades.

Atendendo ao pedido de Eneon, ele leva o grupo até a cela dividida por Astor e Hermeto. Em seguida, o elfo gentilmente pede que o soldado se afaste um pouco, e o acompanha, deixando o sacerdote e a rastreadora sozinhos junto à grade.

Donatar (51)

Eneon faz um sinal a sua escolta para que fique à sua espera, dirigindo-se em seguida de volta ao palácio, com Fandfar (e Tyssine, suponho). Ele se dirige à entrada dos fundos, que dá acesso à sala de guarda, onde alguns soldados descansam e outros checam suas armas e armaduras. Há lanças, espadas, machados de guerra e escudos apoiados nas paredes. Três soldados que estavam num canto, jogando dados, param imediatamente quando vêem o nobre elfo entrando.

— Desejo ir às masmorras, Catul — diz ele, num tom sério porém amistoso.

— Pois não, senhor — responde um soldado de traços levemente élficos, abrindo a porta para a torre. — Porém, terei que ir junto, e seus acompanhantes devem deixar as armas aqui.

Donatar (50)

Descascando batatas com extraordinária habilidade enquanto fala, o meio-elfo responde a Mírwen:

— Bem, eu estava aqui naquele dia... Isso não vai me prejudicar, não é? Foi um dia comum. Magu estava com o seu mau humor habitual, reclamando de tudo que fazíamos. Mas Glif deu uma passada na cozinha, como sempre, contou umas histórias engraçadas e o ambiente melhorou. Fizemos perdizes com ervas para o rei. E vinho de Eredra, que eu mesmo servi. Depois do jantar os outros foram liberados e eu fiquei aqui. Já estava pensando em fazer um chá quando começou toda a confusão.

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— Jader Jefer? É mais um desses estranhos humanos que agora cercam o rei. Foi ele quem começou todas as intrigas que derrubaram Nagor, e em vez de prisão por suas calúnias ganhou um assento no conselho.

Donatar (49)

O meio-elfo olha atentamente para Mírwen e pergunta:

— Bem, o que vocês querem saber?

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— Suas palavras guardam sabedoria, senhor Fandar. E a sua volta, Tyssine, talvez seja um sinal de que a esperança ainda pode vencer o medo. Mas a menos que possam provar tudo o que dizem, de nada vão adiantar esperança e sabedoria. Astor diz que, na hora certa, Palier fará a verdade surgir. Talvez seja a única coisa de que precisamos, mas não sei onde encontrá-la — diz Fandar.

Enquanto isso,...

...num reino muito distante:

Venha jogar Tagmar 2 neste mês de novembro
Este mês de novembro é uma ótima oportunidade de conhecer e jogar o Tagmar 2. A equipe do Projeto Tagmar 2 estará participando de 2 eventos que ocorrerão nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Nos 2 eventos haverá mesas de Tagmar 2 e no evento de São Paulo terá também uma palestra sobre o Tagmar 2.

POINT DO RPG
18/11(sábado), a partir das 11:30
Rua Visconde de Pirajá 207 / 3º Andar
Ipanema – Rio de Janeiro

Donatar (48)

— Está bem. Podemos conversar enquanto eu descasco batatas — diz o meio-elfo, pondo a bacia no chão.

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Fandar e Tyssine chegam à casa do embaixador e encontram Eneon já indo embora, a cavalo, com sua comitiva.

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Diante do silêncio apalermado de Guraldth, Tenoc se aproxima, dá três soquinhos na sua cabeça e pergunta:

— Tem alguém aí?

Donatar (47)

Seguindo pelo corredor de serviço, os elfos não têm dificuldades para chegar à cozinha. Basta se guiar pelo delicioso cheiro de assados temperados com ervas finas. Chegando à grande sala que serve como cozinha e despensa, eles encontram um corre-corre, com várias pessoas entrando e saindo, outras preparando as comidas e um humano de aparentemente 50 anos supervisionando tudo. A sua chegada sequer é notada, a não ser por um jovem meio-elfo que quase tromba com eles, levando uma bacia cheia de batatas descascadas.

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Glif recua, evitando tocar Tyssine.

— Já não basta o que o seupovo fez? Ainda quer causar mais danos? Guardas! Ponham esta impostora para fora daqui! — grita o bobo da corte. Imediatamente um guarda de lança em punho se aproxima de Tyssine, mostrando a ela o caminho para a porta.

Em meio ao constrangimento geral no salão, Fandar vê um sorriso maligno brotar no rosto de um homem alto e magro, vestido com um traje roxo, num canto.

Donatar (46)

Antes que Mírwen e Akanien cheguem, a porta se fecha atrás de Tyssine e Fandar, e os guardas voltam a cruzar suas lanças. Examinando o pergaminho, um deles diz:

— Este passe só dá acesso às áreas não nobres. É por aquele portão.

E aponta uma porta no outro canto do pátio.

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Glif olha com ódio para Tyssine.

— Morta! De fato, a verdadeira Tyssine de Tael só pode estar morta. E é muita desfaçatez de Âmien mandar outra pessoa aqui para se fazer passar por ela.