Donatar (111)
O séquito do príncipe regente vai até uma praça, localizada próxima ao palácio, no centro da qual foi montado um pequeno palco. Lá, os arautos tocam suas trombetas e os tambores rufam, dando início à cerimônia. Edínio faz uma prece pedindo a Selimon que abençoe o novo rei, e outros 12 sacerdotes pedem o mesmo aos seus deuses.
Darniar recita a fórmula solene de juramento, prometendo governar seu povo com justiça. Em seguida, ajoelha-se no centro do palco. Uma criança, uma menina meio-elfa, usando uma guirlanda de flores, se aproxima, tendo nas mãos a coroa, e a põe sobre a cabeça do herdeiro do trono.
— Viva o rei Darniar II! — gritam os arautos, e toda a corte e o povo reunido na praça respondem: — Viva! Viva! Viva!
O novo rei, então, pronuncia o seu breve discurso. Nele, promete seguir os passos do pai, e fortalecer a aliança sobre a qual o reino de Ludgrim foi fundado. E garante que as ameaças vindas de fora, trazendo a semente da discórdia, jamais crescerão como espinheiros que sufocam a harmonia, mas serão arrancadas.
Entre os nobres no palco, Tyssine reconhece a baronesa de Carlene, dona da casa onde os verrogaris entraram. Mas a elfa pouco consegue se lembrar sobre ela.
Começa então a grande festa na praça. Darniar II e o seu séquito voltam para o palácio.