Donatar (78)
Antes de sair, o sacerdote pede que Fandar pegue um turíbulo e o leve consigo. Em seguida, os dois caminham até o templo e, passando pela sala do trono, chegam a um corredor que leva aos aposentos do rei.
(Em todos os portões, os guardas abrem respeitosamente a porta ao sacerdote. Na sala do trono, a passagem dos dois desperta olhares curiosos, mas nenhuma reação, até porque o velho faz questão de manter a cabeça baixa e o olhar circunspecto)
No quarto, o rei jaz num esquife com tampo de vidro, vestido com um traje púrpura, tendo nas mãos um cetro e o peito coberto pelo seu escudo com o brasão real. Dois acólitos (um rapaz e uma moça, ambos humanos) saúdam o venerável sacerdote quando ele entra. Há mais dois guardas dentro do recinto.
À parte o esquife, colocado sobre um grosso tapete, o quarto tem como mobília uma grande cama com dossel, armários, uma cômoda e um baú. Numa das paredes estão penduradas duas espadas cruzadas. A iluminação vem de um grande candelabro no teto, com dezenas de velas acesas.
— Acenda o incenso, filho — diz o sacerdote a Fandar.
(como perdi o post 76, reproduzi o mapa do caminho percorrido por Akanien junto com o de Fandar)