Donatar (56)

O corvo crocita sobre o ombro de Fandar, abrindo as asas.

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Tenoc repete seu pedido:

— Preciso que você leve aquela carroça até a oficina de Kazul, o ferreiro, e entregue as encomendas dele.

E aponta para uma carroça próxima à tenda de onde Terlina acaba de sair correndo e onde estão os elfos que encontrou na véspera.

Donatar (55)

O grupo deixa o palácio real e não tem problemas para chegar aos acampamentos de mercadores, onde, em meio à azáfama geral, encontram Terlina discutindo com um homem de mais de dois metros de altura e traços rudes:

— Duas moedas de prata, e nem um cobre a menos! É o menor preço que posso fazer — diz ela.

Donatar (54)

Neste momento, o chefe da cozinha grita com o rapaz:

— Pare de conversa fiada e venha logo com essas batatas!

Ele se levanta às pressas, quase derramando tudo no chão, e vai na direção do fogão:

— Desculpem, tenho que trabalhar.

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Um pigarro de Eneon anuncia a sua aproximação. Ele chega junto com o guarda e avisa:

— Sinto muito, mas nosso tempo aqui acabou. Devemos subir.

E acrescenta, olhando para a porta da cela:

— Pela primeira vez acredito que a verdade pode surgir, Astor.