Serfa (25)
Enorim, um homem de estatura mediana, bem vestido e de modos corteses, com cabelos negros e uma barba bem aparada, sorri.
- Mostre-me alguém sem inimigos e eu lhe mostrarei um homem sem honra, Tyssine... É o preço que se deve pagar por fazer o que é certo. E também reconheço que tive meus problemas com maridos ciumentos - ele responde.
Depois de mais um gole de licor, acrescenta:
- E espiões verrogaris certamente não seriam meus amigos. Mas como se pode saber? Dizem que estão por toda parte. Aquele bêbado dançando sozinho, perto do templo: quem garante que não é um deles? Eu não ficaria surpreso se o Alquimista-Mor estivesse a soldo de Verrogar.
Em seguida, virando-se para Fandar e oferecendo a garrafa:
- Mas e quanto a você? Parece ser de poucas palavras... vamos, beba mais um gole. E não precisa ficar olhando em volta o tempo todo, seu corvo deve estar bem.
---
Depois de algum tempo tocando a sua flauta, Akanien vê que alguém o ouvia atentamente. É Nemo, que bate palmas e diz:
- Bem, vocês me dizem que devo me contentar com meus talentos em vez de procurar outro... mas vejo que pelo menos você tem mais cartas na manga. Toca muito bem... Akanien, não é?
---
Um jovem monge está ajoelhado no chão, sem a parte de cima da túnica. Ele interrompe a sua autoflagelação quando Mendagor entra na cela. "Quem é você? O que está fazendo aqui?", pergunta, assustado.
E aí, o que você faz?6
Fandar ainda não esteve a sós com Tyssine, que portanto ainda não contou detalhes sobre o sonho, certo?
EJ: Ok, resolveremos isso agora.
Já sob algum efeito etílico, Tyssine ri quando Enorim fala sobre os maridos ciumentos. Então, ela se põe a falar.
- Muito bem, muito bem - fala ela enquanto bate palmas - não existe um só homem honrado que não tneha um inimigo, ainda que ele seja-lhe desconhecido.
Já sem coordenar muito bem o encadeamentos entre as frases, Tyssine continua depois de mais um gole:
- Pois bem, vou lhes contar uma história. Na verdade é mais que uma história, e um sonho. Uma parte de meus pensamentos que viajam por entre lendas e designos que tentam me pegar de surpresa durante a noite e como fantasmas que me sopram aos ouvidos coisas que eu nem quero ouvir.
Sabem eu há muito abandonei as minhas correntes em um palácio de Âmien e cai na estrada. Uma vida boa sabem.Aprendi a entrar em comunhão com a naturza e ser parte dela, além de compreender que apesar de ser uma filha de Pailer, foi Ganis que moldou minha alma.
Mas o fato é que há algum tempo venho tendo recorrentemente o seguinte sonho: Um unicórnio, a agoniza na
floresta. Seu pescoço foi aberto pelas garras de uma criatura horrenda, meio homem e meio
fera. De sua ferida escorre um sangue prateado e emm seu olhar ele clama por ajuda. Voc6es sabem de alguma história antiga que possa explicar este sonho, Fandor e Enorim?
EJ: Agora Fandar sabe o sonho com detalhes.
Fandar faz uma pequena reverencia com a cabeça e bebe um pequeno gole de licor. Quando Tyssine expôe o sonho.,coça o queixo enquanto vasculha na memória as referencias para responde-la
Depois de ponderar Fandar vira-se para Tyssine e diz: "Acho que sei de algo mas preciso de mais tempo para te dizer com certeza." para Enorim ele diz: "Não há muito o que falar sobre mim. Agradeço a cortesia, você parece ser um bom homem, mas não sou um bom contador de estorias então prefiro ouvir"
(EJ: Fandar agora sabe que o seu destino está com esses elfos e redobra a sua vigilia)
Tyssine se mostra um pouco decepicionada por não poder ter ainda as respostas que ansiava, principalmente depois de saber que fandar poderia lhe indicar a razão daqueles pesadelos. Porém o que se havia de fazer, além de tomar mais um pouco de Licor de cenoura e dançar mais uma vez com Fandar ou Enorim (aquele que primeiro aceita-se a dança).
Postar um comentário
<< Home