Serfa (16)

A cena comovente deixa o elfo ainda mais admirado. "Eles são magníficos, não são?", ele sussurra a Fandar, tentando não perturbar.

Outras pessoas, porém, não parecem tão comovidas. Já se forma um pequeno burburinho em torno de Maxim. Um guarda chega e, tentando pôr ordem no galinheiro, pergunta com voz firme:

"Alguém quer me dizer o que está acontecendo aqui?"

"Foi ele", diz o ajudante de Maxim, apontando novamente para Akanien. "Ele matou mestre Maxim com sua feitiçaria infernal!"

"Isso mesmo!", diz um dos curiosos que chegaram depois. "Eu vi tudo, ele conjurou poderes de cinqüenta demônios para matar esse pobre homem! Vejam esse chão chamuscado, ainda quente. É a prova!"

A alguns metros de distância, Dulo continua em estado de choque.

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Enquanto isso, dentro da tenda, Bitruk se desmancha em lágrimas diante de Tyssine. "Foi isso mesmo... aquele monstro controlava a mim e a meu pobre irmão Butrik. Eu ainda sinto como se seus dedos pegajosos ainda estivessem mexendo na minha cabeça... ele nos forçou a tudo, nós que somos pessoas tão boas! Foi ele que nos obrigou a trair e roubar mestre Truagrô!", diz o pequenino.

O tom, porém, não parece convincente. A impressão é de que ele está apenas tentando encontrar uma desculpa e se safar.

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"Meu nome é Durk. D U R K, ouviu bem? Durk do Vale de Sumuta", diz o anão. Com muita dificuldade, Mendagor acredita ter entendido. E Durk prossegue:

"Bah, humanas! Para mim é simples, vou escolher a menos feia e pronto. Mas se aparecesse uma dveorg... ah, seria bem diferente. Ela venceria sem dúvida alguma."

As duas mulheres suspiram, entediadas. Aion nitidamente faz força para não rir.

"Bem, mas infelizmente isso não vai acontecer. Então, acho melhor dormir. Até amanhã", diz Durk.