Serfa (14)

"Você também é um... bem, você sabe... um... um deles?", gagueja o elfo, cheio de esperanças. Eu sempre quis me iniciar nos mistérios da magia, mas... acho que não tenho talento... por mais que me ewsforce, nunca consegui fazer nada... Maxim prometeu que me ajudaria, mas nunca me ensinou nada", acrescenta.

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Confundida pela ação rápida de Akanien, Mírwen não reage ao ataque. Porém, ainda com a mente confusa (tanto que parece não ter entendido que Maxim está inconsciente no chão!), permanece de pé junto a ele, vigilante, pronta para impedir que alguém se aproxime para matá-lo de forma covarde ou saquear seus pertences.

O ajudante percebe que só com água não vai conseguir nada e começa a gritar, pedindo socorro.

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Bem mais veloz, Tyssine alcança os pequeninos com facilidade. Mas, como dizia o bardo Galvãobueno, chegar é uma coisa, passar (ou pegar, no caso) é outra!

Quando estava prestes a ser agarrado, Bitruk se abaixa para fugir ao alcance da elfa. E, usando o caniço, que não largou esse tempo todo, a faz tropeçar.

Ela torce as pernas, parece que vai capotar, mas, mostrando presença de espírito e sobretudo agilidade, consegue se jogar sobre o pequenino, imobilizando-o.

"Saia de cima de mim! Está me machucando! Eu não fiz nada!", ele reclama, enquanto Butrik continua correndo, sem olhar para trás.

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O anão dá um murro na mesa.

"Por Blator! O que estou fazendo nesta terra de bárbaros? Então nunca ouviu falar no Vale de Sumuta, a jóia das jóias de Tagmar? Compreendo que não o conheça, pois não é um lugar acessível a qualquer um, cercado de montes, junto às Morânicas. Mas pelo menos a sua fama deveria ser conhecida por todos! Aquilo sim é um lugar para se viver. Algum dia, quando tiver conquistado tudo o que preciso, voltarei para lá, ah, sim", diz ele.

As mulheres suspiram, entediadas. Aion sorri e explica:

"Desde que entrei aqui ele só fala nas coisas do mundo dos anões..."

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A menina, a essa altura, começa a ter sérias dúvidas...