Serfa (15)

A tão curta distância, a bola de fogo poderia ter sido fatal. No entanto, Akanien se abaixa e evita a explosão. Apenas seus cabelos ficam levemente chamuscados.

Nesse instante, Mírwen se sente zonza. Tudo fica turvo por uma fração de segundo até que ela compreenda o que estava acontecendo. Finalmente ela recupera o controle de seus próprios atos.

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O elfo segue Fandar, a dois passos de distância. Ao ver a magia de Mírwen, volta a se maravilhar.

Enquanto isso, chegam pessoas das outras tendas, atraídas pela confusão e pelos gritos do ajudante. Um meio-elfo de cabelos dourados é o primeiro a perguntar o que está acontecendo.

"Mestre Maxim... acho que ele está morto", diz o jovem.

O meio-elfo examina o homem caído e responde:

"Não, está vivo... mas quem fez isso?"

"Esse elfo", ele responde, apontando para Akanien.

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"Eu não fiz nada! Foi meu irmão Butrik, aquele perverso! Ele me obrigou a tudo! Ele é o verdadeiro culpado! Ele é que deveria estar aqui!", protesta Bitruk, esperneando sem parar, mas sem conseguir escapar de Tyssine.

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"O que vim conquistar é assunto meu, humano", resmunga o anão, contrariado. Mas logo recomeça a falar: "Ah, Sumuta! As suas lindas baixinhas, as menores que você já viu, com suas longas tranças nas costeletas! Não adianta, humano. Você nunca compreenderia a beleza refinada de uma dveorg. Não são como essas coisas horrorosas que vamos julgar amanhã. E da mesma forma, os seus olhos brutos não seriam capazes de apreciar a beleza das construções que fizemos em Sumuta. Sim, aquilo é um paraíso para o meu povo."