Serfa (22)
O bardo ouve Tyssine e, antes que a estalajadeira responda, devolve a brincadeira:
- Rimando se ruma a maiores amores remando nos mares de amaros rumores. Nútia, uma garrafa de licor de cenoura para a forasteira e seus amigos. Por minha conta, em troca de uma dança na praça.
A mulher põe sobre o balcão uma garrafa e copos.
Na mesa de jogo, o barulho fica mais alto. Um homem grita:
- Por todos os deuses, ainda recupero hoje mesmo o que me roubaram ou não me chamo... bem, nem lembro mais como me chamo.
- Desista, velho bêbado! - responde outro jogador.
Na outra mesa, alguns rostos parecem familiares a Tyssine, mas ninguém que ela realmente reconheça. Talvez pessoas que tenham simplesmente cruzado o seu caminho algum dia. O homem alto e bem falante, especialmente, se parece com... quem? Uma lembrança de uma recepção num castelo, quem sabe?
Nada chama a atenção de Fandar. Os vivos parecem mais vivos do que nunca. E a única coisa que lembra a morte é um discreto nicho na parede, junto ao balcão, com uma vela branca acesa ao lado de um elmo velho e amassado. Astaroth se mexe constantemente, parecendo irritado com o lugar.
E aí, o que você faz?2
Fandar, tenta acalmar Astaroth. enquanto permanece com a sua vigília. "Calma, meu bom amigo..."
Tysine etribui ao bardo com um sorriso e após beber uma dose do licor de cenoura, dá a ele a sua mão e diz para Fandare Mirwen:
Bom, estarei na praça... Mas one foi parar Akanien? Ele saiu e eu nem vi! Já que meu primeiro parceiro de dança sumiu...
Tyssine olha para o bardo e responde:
- Rimas ricas removem remorosos que residem em corações ressentidos. Recupere o regojizo de meu em-estar com uma bela dança para nos alegrar. Daria-me o prazer de conhecer seu nome antes de nossa Dança bardo?
Enquanto isso Tyssine caminha para a praça.
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