Magarak (7)

O conde libera Fandar, dizendo que não pretende atrapalhar os rituais sagrados de um emissário dos deuses. Em seguida, mostra a Mírwen outras obras de arte que adornam o salão. Nas janelas, vitrais mostram Sevides, ao centro, e seus filhos Quiris e Liris, dos dois lados.

— Depois das guerras, estas terras foram consagradas a Sevides, Quiris e Liris, que as abençoam com fertilidade — explica.

Em outra parede, há um mosaico representando uma cena de caça, em que uma mulher a cavalo, de arco na mão, persegue um javali.

— Esta é a original. A tataravó de meu tataravô, primeira condessa de Magar'id-ak, uma mulher de grande bravura e exímia caçadora. Existem várias reproduções deste mosaico em templos e edifícios dos arredores desta região, que ao longo dos anos levou o povo ignorante a criar ainda mais lendas sobre uma feiticeira que transformava homens em animais, vejam só. Meu bisavô tentou coibir as maledicências sobre nossos ancestrais, punindo os boateiros, mas logo nossa família recuperou sua tradição de tolerância e magnanimidade. Bem, mas agora creio que será melhor irmos todos descansar, já que devemos partir com o nascer do sol amanhã.

Antes de se despedir, ele promete a Tyssine que Durvalis se encarregará de conseguir a espada pedida.

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Fandar consegue alcançar Nária, que, visivelmente tonta, sobe as escadas da torre com dificuldade.