A Aldeia (33)
Mal sai da casa, Tyssine é aclamada e carregada em triunfo à mesa do banquete, onde todos querem servi-la com pães, bolos, queijos, frutas e geléias. Em frente à mesa, crianças brincam de representar o resgate da noite passada, pedindo a intervenção da heroína quando há divergências sobre detalhes.
Durvalis e Magavir, o sacerdote, que também preferiram deixar Fandar sozinho em seu ritual, sorriem e conversam com o chefe da aldeia.
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Uma expressão de dor altera o crânio, revelando como é terrível a travessia entre os dois mundos. E ele responde a Fandar, num murmúrio que parece vir do fundo de um poço:
— Pelo pouco que sei, convocar um demônio de grande poder para reunir e comandar os adeptos da Seita numa guerra.
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Mendagor acorda.
E aí, o que você faz?11
Fandar diz ao "ouvido" do cranio: "Obrigado, descanse agora em paz no braços de Lorde Cruine" e colocando o cranio em sua mochila. Sai da cabana para procurar os outros.
Tyssine toma seu farto café da manhã, respondendo todas as perguntas novamente. Porém, depois de algum tempo, ela se aproximará de Durvallis e Megavir, dizendo:
- Megavir, acredito que o perigo imediato se foi. E nós também estaremos partindo em breve. Porém, gostaria de lhes pedir que tomassem todo cuidado. Espero que aquela bruxa esteja distante daqui neste momento, mas nunca poderemos ter certeza.
Após um breve respiro, Tyssine continua a falar (EJ: Foi mal, só percebi que deixei a ação incompleta agora)
- Sendo assim, gostaria muito que vocês ficassem com os gládios e os punhais que recolhemos dentro da caverna. Assim seus homens estaram melhor armados para enfrentar os problemas que possam surgir no futuro. Gostaria apenas que o senhor deixasse conosco um dos punhais, para que possamos investigar sua origem quando chegarmos a Magarak.
Uma lágrima escorre dos olhos de Tyssine e ela por fim diz:
- Minha alma seria desfeita se algo de ruim tivesse ocorrido a estas crianças.
"Bom dia nobre Mendagor, é melhor nos encontrarmos logo com Lady Tyssine" Responde Fandar enquanto sai da tenda.
O chefe da aldeia agradece a oferta de Tyssine. E pergunta:
- Algum de vocês sabe usar um arco? Na travessia da floresta, pode ser necessário, e temos muitos aqui, que usamos basicamente para caça.
Ao ouvir a oferta do chefe, Tyssine responde:
Sim, eu sei manusear um arco, mas não sei se os demais também sabem faze-lo. Ficaria muito feliz se vocês pudessem nos oferecer este tipo de ajuda.
EJ: Renato, acredito que Mendagor não estava na mesma cena que Tyssine e os aldeões.
Fandar e Mendagor chegam ao banquete e são também acolhidos calorosamente. Quando finalmente conseguem chegar ao centro da mesa, onde estão Tyssine e Durvalis, o chefe da aldeia os cumprimenta e repete a oferta. Ouvindo o pedido do sacerdote, ele pede:
— Dê-me essa armadura. Huag vai consertá-la num instante.
Vendo a chegada de Fandar o chama e pergunta:
- Fandar, o que vc descobriu? Podemos partir da aldeia com tranquilidade?
Fandar aceita o presente com um gesto afirmativo e depois diz com sua voz baixa para que não seja ouvido por outros a não ser os seus companheiros, Magavir e o chefe: “Temo que uma grande guerra esteja por começar, Ziena pretendia conjurar um demônio poderoso para comandar tropas Bankidis, se esses malditos pretendem atacar, creio que não haja momento nem lugar melhor que no funeral do Prudente” e olhando para Magavir e o chefe: “Sugiro que mantenham os olhos bem abertos.” E fazendo um circulo no ar com seu dedo indicador: “Que Lorde Cruine e os deuses olhem por esta aldeia e suas crianças”
(e.j: Fandar procurará um momento em que Tyssine esteja sozinha e dirá em seu ouvido: "Milady, creio que seu sonho possa ter relação com os eventos que temos presenciado. talvez seja melhor partirmos o quanto antes...)
Tyssine concorda com Fandar e acelera os preparativos para a viagem, cuidando para que todos os animais estejam confortáveis e prontos para cruzar a maior distancia em menor tempo. Em seguida ela pede a palavra, interropendo a festa que se configura na aldeia e diz:
- Meus caros novos e belos amigos, infelizmente é chegado o momento de partirmos. Nossos caminhos se cruzaram quase que ao acaso, porém depois deste encontro nossos destinos jamais serão os mesmos. Levarei o sorriso de cada criança desta aldeia dentro demeu coração. Proém, o Prudente estámorto e devemos seguir viagem. Ao mesmo tempo em que um novo Rei assume o trono, a aldeia ganha um novo futuro. Isto deve ser o prenuncio de um bom tempo. Assim, meus caros, me despeço, deixando um pedaço de mim para sempre aqui, caso queiram aceita-lo.
E Tyssine se dirige para se despedir das crianças e do chefe da aldeia. Com seu arco novo preso as costas, ela agradece mais uma vez ao chefe da aldeia, montando em seguida em Argo e dizendo: Mengavir, Fandar, Mendagor, vamos. Temos um dia deviagem pela frente.
E se todos concordarem, Tyssine parte guiando o grupo em direção a Magarak.
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