Serfa (36)
Caesarparken explica a Akanien, Mírwen e Ulora como várias vezes foi tentado pela prática da propina, que poderia ter lhe rendido boas encomendas de serviços, até mesmo para nobres, se tivesse aceitado pagar subornos a intendentes. Ulora se mostra triste com a revelação de tantas sujeiras.
- Sempre pensei que elfos não fizessem dessas coisas, mas sua amiga disse que sim... muito estranho! - conclui.
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O amuleto é um disco de chumbo com um orifício no centro, onde está incrustado um cristal amarelo em estado bruto. Quando Fandar o toca, a mulher, que estava pondo uma compressa na testa de Maxim, diz:
- Eu também percebi. Sabe o que pode ser? Talvez tenha sido isso que o salvou da morte. De qualquer forma, acho que seria melhor deixar onde está.
O auxiliar do cozinheiro entra na cabana, trazendo um punhado de ervas. Quando vê Fandar, fica desconfiado mas mesmo assim entrega as ervas à curandeira e vai se sentar num canto.
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Mendagor nunca viu um anão tão furioso quanto Durk. Aliás, nunca viu ninguém tão furioso. "O que faço ou deixo de fazer é problema meu, e não seu. Mas de onde venho a palavra de um dveorg é respeitada, o que nem sempre vale para um humano", ele responde.
Mas, quando o grupo chega no claustro, escoltado pelos guardas, a organizadora anuncia:
- Estou profundamente decepcionada. E vou ter que fazer o que nunca pensei que pudesse ser necessário num Festival da Cenoura.
Nesse instante, a porta se abre e entra um homem muito alto e magro, com o símbolo de Cambu preso ao pescoço. Atrás dele vêm dois meninos, um com um turíbulo aceso e outro com uma caixinha de madeira nas mãos.
- Vim assim que recebi seu chamado, Leona - ele diz. - Tenho aqui tudo o que é preciso para o Ritual da Verdade. Agora preciso saber se seus jurados aceitam se submeter ao teste.
Uma das mulheres desmaia.
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Tyssine, na entrada do claustro junto com uma pequena aglomeração de curiosos, não consegue perceber nada do que acontece por trás das grossas paredes da construção. Só vê quando o sacerdote e seus acólitos entram no local.
E aí, o que você faz?2
A curiosidade corroi Tyssine. "O que estará acontecendo por de trás destas paredes", pensa ela.
Em um impulso, el pensa em se paresentar com uma identidade a muito abandonada. porém a cautela refreia suas ações. Por algum instante ela lembra de suas últimas palavras: "isso também ambém existe entre elfos, mas que normalmente só não envolve dinheiro", recordando-se como vidas e destinos são utilizados como joguetes de intrigas por poder.
"A alma élfica, pensa ela, não é melhor que a humana. ë apenas menos mundana. Seus interesses e ambições se deslocam em direção a coisas muito menos materiais. Acho que não é a raça que defnie o caráter de alguém, já que encontrei em meu caminhos humanos e até mesmo sátiros de coração puro. Comas criaturas da floresta pude aprender algo sobre a alma deste mundo e ela está morrendo. Isto que esta se passando aqui nada mais é do que a prova disso. Primeiro um cozinheiro que rouba outro, agora alguém que compra jurados em um concurso. tenho medo do que ocorroreria sevidas inocentes estivessem a merce da escolha destas pessoas". Enquanto tais pensamentos passam rapidamente por sua cabeça, Tyssine procura uma saída de ventilação, de onde ela possa ouvir melhor o que se passa no interior daquela cela.
Fandar, não conseguindo reconhecer o amuleto, observa com cuidado para descreve-lo depois a Mirwen Tyssine e Akanien (talvez reconheçam).Depois mais uma vez poe as mãos sobre o ferimento de maxim e volta a murmurar. (curas fisicas 1 )
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