Estrada Norte (1)
O resto do dia transcorre sem incidentes para a comitiva. Ao fim da tarde, o mordomo decide que é hora de escolher um bom lugar para passar a noite e o grupo encontra um descampado para prender os cavalos e acender uma fogueira.
Fandar, Mendagor e Tyssine descobrem com alegria que havia um farnel embrulhado nos mantos dados por Caesarparken.
Enquanto comem, o mordomo diz:
— Então, pelo que Truagrô me disse, vocês são "heróis". Digam-me, por que querem tanto ir a Donatar? Algum de vocês chegou a conhecer o rei?
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Na outra parte da comitiva, que como todos sabem ficou um pouco para trás, pois vai mais devagar, na velocidade dos burricos, enquanto o mordomo vai na frente, com pressa de chegar logo ao castelo, e portanto forma um grupo separado, Akanien e Mírwen têm a mesma boa surpresa. Mas nem seria necessário, já que Truagrô, bem-humorado, se mostra capaz de improvisar maravilhas com um punhado de ervas e raízes, quando os cinco resolvem interromper a jornada.
Dulo e Nemo, para descontrair a noite, se divertem com um jogo. Nemo explica as regras:
— Nós criamos personagens que vivem num mundo do futuro, em que não existe magia e os homens usam armas que explodem, atingindo seus inimigos de longe. No nosso jogo, por exemplo, Dulo é um "médico", uma espécie de curandeiro, e vive num "edifício", uma construção commuitas casas, umas sobre as outras, numa cidade com dez milhões de pessoas. É estranho, mas divertido. E vocês, o que querem ser?
E aí, o que você faz?6
Fandar diz:" Estou em peregrinação e a triste perda é para mim um sinal. Por isso vou a Donatar, para seguir os sinais...
Tyssine, termina de mastigar um pedaço do Farnel enquanto Fandar fala. Sem seguida ela diz:
- Sim. Além disso, eu conheci o Rei e sua família à alguns anos atrás, na época em que ainda vivia nas proximidades de Donatar. Tempos que estavam pedidos nas brumas do tempo, que forma dissipadas por conta deste triste evento.
Porém, acho que nós ainda não fomos apresentados, não é mesmo. Você tão gentilment proviu meus companheiros de abrigo e montaria e eu nem mesmo tive a oportunidade de lhe agradecer. Chamo-me Tyssine. Sei que o hábito seria acrescentar algum nome ao meu pré-nome ou outro pronome de tratamento. Mas acredite, não estou sendo evasiva. Estes agora não fazem muita diferença.
E quanto a sermos heróis, bem sem falsa modéstia acho que é uma grande gentiliza de Tragô nos denominar assim. Não fizemos nada mais do que ajudar um pouco alguém em dificuldades.
Tyssine mexe no manto, desembrulha o Farnel e oferece ao mordomo e a Truago, dizendo:
- Querem um pedaço deste Farnel? está delicioso!
Enterdida com a conversa com o Mordomo Tyssine não prestou muita atenção a brincadeira de Dulo e Aion(????).
Tyssine ouve o comentário de Mendagor e pergunta de um jeito bastante curioso:
Já foste um nobre? Muito interessante. Mas o que lje fez deixar o conforto de seu castelo e seguir pelos caminhos de seu deus como um anadrilho?
EJ: A pergunta de Tyssine é pura curiosidade mesmo. É possível ve em seus olhos que ali não se esconde nenhuma provocação ou ironia.
EJ: Pacheco, eu fiquei na dúvida, por isso utilizei o artíficio da distração de Tyssine para evitar de deixar a rodada truncada.
Tyssine fica mais interessada na história de Mendagor e pergunta:
- Mas alguém de sua família chegou a ficar em seu castelo em Plana? Você acha que seria bem recebido depois de tudo o que se passou?
- Não perca as esperanças! - Responde Tyssine a Mendagor.
-Um antigo tratado político sobre a boa governancia, dizia que, para um príncipe é melhor ser respeitado do que temido. Quem sabe, para conseguir o respeito de seus servos e vassalos ele não se mostrou misericordioso e enviou sua família para o exílio em terras distantes? Espero, sinceramente, que um dia você possa ter esta grata notícia!
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