Serfa (47)
Caesarparken, comovido, agradece por tudo. Mas recusa o presente de Tyssine, explicando que tem um velho gládio, herança de um tataravô que lutou contra os Bankdis sob o comando do Mais Sábio, muitos anos atrás.
- E mais importante que qualquer arma será estar do lado de bons amigos - completa, olhando para Aion.
O jovem percebe que é o centro das atenções e diz a Mendagor:
- Bem, senhor, eu gostaria de continuar aprendendo os caminhos de Crisagom, mas o senhor Caesarparken disse que está precisando de um aprendiz na sua oficina. E talvez seja esta a melhor forma de servir ao seu deus, defendendo a honra da família, e...
-...e você não quer desgrudar da minha filha, já vi tudo! - completa o alfaiate, bem-humorado apesar de todos os problemas. Os dois jovens sorriem.
- Não temos como agradecer por tudo o que fizeram por nós - acrescenta Ulora. - Se algum dia precisarem de amigos leais, eles estarão aqui em Serfa, prontos para fazer o que for preciso!
Caesarparken pede que joguem por ele uma flor no túmulo do rei, e os três se despedem do grupo, indo para casa.
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Tyssine e Mendagor se afastam para concluir seus planos antes da partida. Enquanto isso, o enviado do conde volta, montado num cavalo e trazendo mais dois. Ao chegar, pergunta se Truagrô está pronto - e o cozinheiro mostra como tudo está arrumado, com as cargas sobre o lombo de seu burrico.
- Muito bem, um de seus ajudantes vai montado no burro. Você e o outro vêm a cavalo comigo - decide o mordomo.
- De forma alguma! - protesta Truagrô. - Um cozinheiro de verdade jamais se separa de seus equipamentos. E seus ajudantes também não. Eu vou no burrico, e eles vão comigo, montados nos burros que mandei Dulo comprar. Ele vai estar de volta logo.
O homem resmunga, contrariado. Começa a discutir com Truagrô, mas acaba se cansando ao ver que o cozinheiro é tão teimoso quanto o asno que lhe serve de montaria. E pergunta:
- E os outros três? Também são seus ajudantes?
- Não - responde Truagrô. - São bravos heróis que mostraram seu valor aqui mesmo, fazendo valer a justiça, e que desejam ir também a Donatar para prestar suas homenagens ao saudoso Darniar I.
- Heróis? - surpreende-se o mordomo. - Bem, nunca ouvi falar de um cozinheiro escoltado por heróis, mas aprendi a não duvidar de nada. Enfim, se dois de vocês souberem montar e quiserem me acompanhar, estes dois cavalos estão prontos. Partirei a galope agora mesmo. E você, cozinheiro, vá com seus burricos pela estrada do norte até a vila de Magarak Menor. Lá saberão informar onde fica o castelo do conde.
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Tyssine encontra logo a casa do barão. Tem algum trabalho para convencer os empregados a anunciarem sua chegada. Mas logo um rosto familiar surge numa janela:
- Tyssine de Taeal! Suba! - diz a filha do nobre.
Depois de ouvir as explicações da velha amiga, a jovem vai explicar que não poderá ir à corte por estar indisposta já há alguns dias, e reclamar que seu pai se recusa a chamar a curandeira da cidade, preferindo esperar um alquimista que mandou buscar em Plana.
- Quanto a cavalos... bem, leve Argo. Sei que saberá cuidar dele. E algo me diz que tão cedo não me levantarei dessa cama para cavalgá-lo, então é melhor que ele esteja em sua companhia. Sinto muito, mas não posso oferecer nenhum outro.
Em seguida, chama um criado para mandar que sele o seu cavalo.
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Mendagor encontra comerciantes na Praça do Mercado. Alguns se recusam a ouvir sua proposta, dizendo que dá azar negociar um prêmio de concurso. Um deles , porém, tem três cavalos amarrados e, ao ouvir a proposta do sacerdote, examina a roupa oferecida. Depois de pensar um bocado, diz:
- Bem, a cor não está na moda, e não é exatamente uma peça de muito luxo. Veja, os pontos estão mal alinhavados. O que posso fazer por você, já que estamos todos indo embora, é trocar pelo Ventania, que é um ótimo animal - diz, e mostra um cavalo magro, de pêlo ralo.
E aí, o que você faz?10
Se Mendagor e Tyssine aceitarem as montarias, estarão rapidamente junto dos outros três.
Yssine aceita o cavalo, prometendo cuidar muito bem dele. Antes de sair, ela dá ainda algumas receitas com ervas revigorantes, na esperança de que a sua amiga logo se recupe e que quando ela vier lhe devolver Argo, possa encontra-la bem melhor para que juntas possam fazer uma cavalgada pela região. Com tristeza e saudades alimentadas por aquele encontro, Tyssine se despede e parte em galope em direção a estrada para Donatar.
Antes de sair da casa de ceasarparsken. Fandar desenha na porta de entrada com ponta de seu gládio um círculo dizendo: "Para que vejam que essa casa está sobre a proteção de Cruine, pois os capangas correrão a notícia ao seu contratante..." e dizendo isto deixa as moedas de cobre referentes ao pagamento de estada sobre a mesa e com uma reverência sai da casa.
...
Fandar aproxima-se do cavalo e colocando a mão em seu focinho diz: "Olá, nobre amigo. serei seu companheiro de viagem de agora em diante", depois com uma breve reverência Kruinion monta no cavalo e diz: "Sigamos"
Tyssine vai direto, sem nem falar com os outros?
Adiantando pro Renato:
- Ração? Ora, o senhor está ofendendo este país, cujo capim é o mais nutritivo que existe, como sabe todo criador de cavalos! Veja como Ventania está bem alimentado!
Quem vai na frente com o mordomo e quem acompanha o cozinheiro?
Fandar fez uma promessa a Tyssine e esperará por ela, deixando o cavalo (que é do duque) se for preciso.
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EJ: E eu achando que todos haviam abandonado Tyssine!
Bem, se este não foi o caso, ignore a última parte do port. após acariciar o cavalo, ela vai procurar Fandar, caso ele queira ir com ela, e o restante do grupo para se despediir, porpensar que eles não vão a Donatar. Ao saber de sua partida em comitiva, Tysine perguntará se ela e Fandar podem segui-los.
Fandar diz: "Peço que me aguardem uns minutos" e dirige-se rapidamente a casa da curandeira(para ver como está Maxim e desejar boa sorte a velha senhora).
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