Rumo ao Sul (1)
Cansado, Mendagor demora a reconhecer que o que está ouvindo não é uma mensagem divina nem um zumbido dentro da sua cabeça. São vozes que ele se lembra de ter ouvido alguma vez:— Vamos, Butrik! Força!
— Faça força você também então, Bitruk!
Akanien, elfo dourado, mago
Guraldth Gauss (ou Lillgloo Dorthein?), humano, guerreiro (ou ladrão?)
Kruinion’at’Fandarith Fandar, elfo dourado, sacerdote de Cruine
Mírwen, elfa dourada, maga
Tyssine, elfa florestal, rastreadora

E aí, o que você faz?16
Um pouco atônito, exclamo:
- O que vocês, pequeninos, estão fazendo por essas terras? Digam-me, em nome de Crisagom!
:: Afinal, o que eles estavam empurrando? ::
Mendagor olha na direção de onde vêm as vozes e vê os dois pequeninos tentando consertar uma roda de carroça, à qual dois burros estão atrelados.
A parte superior da carroça tem uma estrutura coberta por uma lona.
Interpelados pelo sacerdote, os dois param o que estavam fazendo. Butrik solta a alavanca com que mantinha o eixo suspenso, deixando a roda cair sobre o pé de Bitruk, que solta um grito.
— Bom dia, gentil senhor! Poderia nos ajudar, por favor? - diz Butrik, com uma mesura.
- Ei, cuidado! - falo quando vejo o acidente.
- Eu posso dar uma mão a vocês sim, como não? Para onde estão indo - falo enquanto me aproximo, olhando atentamente para eles.
:: Só lembrando que Mendagor sabe exatamente o que aconteceu em Serfa, a confusão que eles causaram, já que foi assunto do grupo por alguns dias. Assim como eu devo ter contado sobre minha discussão com os dvorgs e as palavras que disse a Aion ::
— Para a frente — diz Butrik.
— E avante — complementa Bitruk.
— Mas só depois de consertar essa maldita carroça — acrescentam os dois, em uníssono.
- Não me façam rir...rs. Deixem-me ajudá-los. Mas, me digam, para onde seguem?
:: Se eu puder consertar a roda encaixando alguma peça solta, usando a habilidade Trabalhos Manuais eu farei; tenho total 4. Mas se não for essa a habilidade, entao ajudarei a segurar a roda ::
— Para oeste — diz Butrik, mas ao mesmo tempo Bitruk fala: — Para norte. Os dois se olham com raiva e então corrigem juntos: — Para noroeste!
Com a ajuda de Mendagor, os dois consertam a carroça.
- Pois bem. Imagino que vieram do sul, não? Notaram alguma coisa de estranha no caminho que vcs fizeram?
— Não senhor — diz um deles, nem sei mais qual.
— ABsolutamente nada — diz o outro.
— Absolutamente normal — volta o primeiro.
Grunhidos saem de sob a lona da carroça.
— Agora precisamos ir. Obrigado, senhor — apressa-se Bitruk, aboletando-se na carroça e chicoteando os burros.
- Esperem!!! Por quem me tratam? A pressa de vocês chama mais atenção do que se ficassem calmos, pequeninos.
- Respondam-me o que há nessa carroça, que grunhidos foi esse que ouvi ou tomarei vocês como inimigos da Ordem!
:: Comentário off topic - Hahaha, eles já são caóticos mesmo...hahaha ::
— É um porco, senhor — diz Bitruk.
— Isso mesmo — di Bitruk. E acrescenta, olhando para Mendagor: — PORCO! PORCO!
- Já chega! - Falo enquanto saco a espada - vão para trás da carroça e abram para que eu mesmo veja!
Bitruk chicoteia os burros... que partem em disparada, levando a carroça numa velocidade maior que a de um cavalo a galope.
Subo no cavalo e digo ao Tempestade:
- Passarei a vida tentando entender porque as pessoas acreditam que o crime compensa - sussurra Mendagor, enquanto começa a pronunciar as primeiras palavras de sua oração:
"Bravo Crisagom, imploro pela tua ajuda. Que minha fraqueza se traduza na Tua Força, que minha incapacidade se transforme nas Tuas Asas!!!"
:: chamo Apelo 1 - Caso seja atendido, digo ao enviado que é uma tarefa simples, que ele se apresente de asas abertas à frente da carroça dos pequeninos, para que os cavalos se assustem (e tb os safadi...digo, pequeninos) e me dê tempo para me aproximar deles ::
e.j.: Supermouse seu amigo, vai salva-lo do perigo.... (DESCULPE, NÃO RESISTI)
A carroça vai se afastando enquanto Mendagor faz a sua prece (EJ: uma rodada para a Evocação). Quando o Falcão da Justiça surge e ouve o pedido do sacerdote, pate a toda velocidade para interceptar os pequeninos.
Cavalgando o brioso Tempestade, Mendagor vê o Enviado se aproximando da carroça e parando à frente dos burros, que, assustados, empacam.
Os pequeninos saltam da boléia e saem correndo.
Eu me aproximo da carroça e agradeço ao enviado:
- Obrigado pela sua celeridade! Venha aqui mais perto, numa forma menos gloriosa para não asssustar ainda mais os pobres animais.
Quando estiver ao meu lado:
- Percebe que apenas sua presença já traz pavor ao coração dos maus? Quanto as pequeninos, nem adianta correr atrás deles. Uma hora nós esbarraremos de novo. E dessa vez terei algo concreto do que acusá-los.
Vejamos o que eles carregam aqui na carroça...
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