Fandar fingirá estar dormindo permitindo que a pessoa chegue perto. Então quando o invasor estiver ao alcance Fandar puxará a espada e apontará no seu pescoço para rendê-lo
A pessoa se aproxima lentamente e não percebe Fandar, indo diretamente para junto do caixão. Somente quando a ameaça com a espada Fandar pode ver que é uma velha senhora, vestida em roupas humildes. Assustada, ela começa a chorar e pedir:
"Perdoe-me, mas a menos que me explique quem é a senhora e porque veio aqui na calada da noite, terei que pedir-lhe que saia..." Diz Fandar num tom brando
Ela suspira e responde sem virar o rosto na direção de Fandar.
— Ah, pobre velha que sou. Tinha que entrar no seu quarto às escondidas quando você estava vivo, meu amado, e mesmo agora depois de morto não passo de uma clandestina...
"Senhora, estou aqui para fazer com que quem fez isso pague. Vejo que a senhora era íntima do prudente e deve desejar que seja feita justiça. Então por favor me conte: Quando foi seu ultimo contato com o Rei em vida? Ele chegou a lhe dizer algo que possa ajudar? Sabe onde estão o príncipe herdeiro e sua mãe? Qualquer coisa que puder me informar e eu juro em nome de Lorde Cruine que os culpados pagarão - Ash'a athyallah kruinith yushiya" Diz Fandar em tom sereno e discreto
— Que bilhete, filho? E uma velha cozinheira como eu saberia ler um bilhete? Não, foi um pajem que trouxe o recado, na véspera, como sempre fazia. Fui, como sempre... E ele estava lá... morto...
"Talvez Darniar tenha tentado deixar alguma mensagem para ela..." Pensa Fandar enquanto perscruta o corpo do rei buscando encontrar algo como um bilhete em suas maos fechadas ou qualquer sinal que ele possa ter deixado... "Ele pode ter tentado deixar alguma mensagem para a senhora..." diz Fandar
— Ah, sim, o velho Halago — diz ela, pensativa. — Bem, será que você poderia me fazer um favor? Eu não vou poder me aproximar da sepultura na hora em que descerem o caixão... Então, pode jogar esta flor por mim? — e, tirando de dentro da roupa uma dália, entrega-a a Fandar.
E aí, o que você faz?25
Fandar monta guarda próximo ao corpo do rei
A porta se abre bem devagar. Alguém, depois de hesitar por alguns instantes, entra.
Fandar não pode ver bem porque as únicas luzes são as das velas junto ao caixão.
Fandar fingirá estar dormindo permitindo que a pessoa chegue perto. Então quando o invasor estiver ao alcance Fandar puxará a espada e apontará no seu pescoço para rendê-lo
A pessoa se aproxima lentamente e não percebe Fandar, indo diretamente para junto do caixão. Somente quando a ameaça com a espada Fandar pode ver que é uma velha senhora, vestida em roupas humildes. Assustada, ela começa a chorar e pedir:
— Por favor, senhor, não me faça mal!
Fandar baixa a espada. E a observa sioenciosamente, esperando que ela diga algo.
A mulher, ainda muito assustada, volta a se curvar sobre o corpo do rei e murmura:
— Eu vim apenas me despedir...
Fandar observa atenta e silenciosamente (pois na Ordem o respeito àqueles em luto é sagrado). Quando a mulher terminbar tentará falar com ela.
A mulher chora copiosamente e começa a acariciar o rosto do rei.
Depois de algum tempo, ergue-se mas mantém o olhar fixo no rosto de Darniar.
"Perdoe-me, mas a menos que me explique quem é a senhora e porque veio aqui na calada da noite, terei que pedir-lhe que saia..."
Diz Fandar num tom brando
Ela suspira e responde sem virar o rosto na direção de Fandar.
— Ah, pobre velha que sou. Tinha que entrar no seu quarto às escondidas quando você estava vivo, meu amado, e mesmo agora depois de morto não passo de uma clandestina...
"Senhora, estou aqui para fazer com que quem fez isso pague. Vejo que a senhora era íntima do prudente e deve desejar que seja feita justiça. Então por favor me conte: Quando foi seu ultimo contato com o Rei em vida? Ele chegou a lhe dizer algo que possa ajudar? Sabe onde estão o príncipe herdeiro e sua mãe? Qualquer coisa que puder me informar e eu juro em nome de Lorde Cruine que os culpados pagarão - Ash'a athyallah kruinith yushiya" Diz Fandar em tom sereno e discreto
A mulher suspira.
— Já fazia tempo que eu não via Darni... A idade... Ele não era mais tão freqüente quanto antes... Na nossa juventude...
Outro suspiro.
— Mas ele disse que queria me ver naquela noite... E eu fui... Apenas para já encontrá-lo assim...
Ela volta a chorar.
"Por favor conte cada detalhe daquela noite, como ele lhe chamou? por bilhete? Quem foi o portador? Quando chegou, como tudo estava?" Pergunta Fandar.
— Que bilhete, filho? E uma velha cozinheira como eu saberia ler um bilhete? Não, foi um pajem que trouxe o recado, na véspera, como sempre fazia. Fui, como sempre... E ele estava lá... morto...
"Talvez Darniar tenha tentado deixar alguma mensagem para ela..." Pensa Fandar enquanto perscruta o corpo do rei buscando encontrar algo como um bilhete em suas maos fechadas ou qualquer sinal que ele possa ter deixado... "Ele pode ter tentado deixar alguma mensagem para a senhora..." diz Fandar
— Se ele tinha alguma coisa a me dizer, não vai demorar muito. Este corpo não agüentará muitos anos nesta terra — ela diz, melancólica.
Fandar cala-se e começa a observar cada detalhe do esquife e do corpo do Rei buscando alguma pista.
Fandar nada encontra.
Fandar então ficará em silencio esperando um sinal, ou que a cozinheira diga algo
fandar espera...
Depois de algum tempo, a cozinheira olha novamente para fandar e pergunta:
— É você quem vai conduzir o funeral?
"Não, será o sacerdote local de Lorde Cruine, mas eu o auxiliarei. Há algo que eu possa fazer pela senhora?"
— Ah, sim, o velho Halago — diz ela, pensativa. — Bem, será que você poderia me fazer um favor? Eu não vou poder me aproximar da sepultura na hora em que descerem o caixão... Então, pode jogar esta flor por mim? — e, tirando de dentro da roupa uma dália, entrega-a a Fandar.
Fandar confirma com um gesto e guarda a flor. "E quanto a familia real a seenhora sabe o paradeiro da nora e neto de Darniar?"
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