Donatar (especial)
Depois de mais um dia trabalhando com os mercadores e ganhando merecidas 12 moedas de cobre, Lilgloo/Guraldth passa a noite no acampamento. No dia seguinte, é acordado por Terlina, sua colega de caravana:— Ei, Michel! Soube das novidades? Hermeto foi inocentado! Parece que quem matou o rei foi o primeiro-ministro Magurk! Vamos, temos uma encomenda para entregar. Espero que ele esteja em casa desta vez.
Akanien, elfo dourado, mago
Kruinion’at’Fandarith Fandar, elfo dourado, sacerdote de Cruine
Mendagor de Hirandi, humano, sacerdote de Crisagom
Mírwen, elfa dourada, maga
Tyssine, elfa florestal, rastreadora

E aí, o que você faz?11
- Me dê só um momento, preciso acordar de verdade Terlina, já irei preparar a carroça.
Guraldth, fica pensando que o resultado dessa história ainda deve estar longe de seu fim.
Decide então após as entregas procurar o sacerdote de Cruine, para saber em que pé está a investigação
Então se levanta e prepara a carroça.
Terlina e Guraldth chegam até a cabana devastada de Hermeto e encontram o herbalista avaliando os estragos feitos pela população em fúria.
A mercadora vai até ele de braços abertos:
— Seu Hermeto! Se safou, hein? Mas quando me contaram aquela história eu pensei logo: "aí tem, é armação, Seu Hermeto não é dessas coisas". Eu sabia! Eu sabia! Esse olho enxerga tudo, eu vi logo que só podia ser armação daquele bastardo do Magurk. Não foi, Michel? — diz, cutucando Guraldth.
Guraldth meio desajeitado confirma a afirmação de Terlina.
- É um absurdo que um homem como você possa ter sido acusado de tal barbaridade.
- Agora o que realmente me intriga, é por quê tentar culpá-lo pelo crime?
- Quem poderia querer tal destino para um homem tão bom?
- Pois duvido muito que seja desses homens que colecionam inimigos durante a vida.
- Sabes, bom Hermeto, de alguém que lhe queira tamanha desventura? Ou que viria a beneficiar-se de tal situação?
Hermeto balança a cabeça.
— Não, Terlina, não foi Magurk. Aliás, se não fosse por ele e por alguns elfos que apareceram aqui, eu e Astor já teríamos sido enforcados.
Ele pede ajuda para levantar uma estante caída no chão.
— Sabe, Michel? Inimigos eu nunca tive. Quem fez isso não estava querendo me prejudicar. Eu era apenas um peão nesse jogo.
Guraldth ajuda Hermeto, e lhe pergunta intrigado:
E já sabem quem está por trás de tal abominação?
Depois de pôr a estante no lugar com a ajuda de Guraldth, Hermeto responde:
— Não sei. Só sei que prenderam um espião. Mas meu conhecimento se resume às ervas, nada sei dessas intrigas.
Guraldth desiste de inquirir mais a Hermeto compreendendo que o homem está cansado e verdadeiramente desconhece o que teria acontecido.
Após levantar a estante, Guraldth se põe ao lado de Terlina e diz:
- O que importa mesmo, é que você está de volta e a injustiça que lhe acometeu foi desfeita.
E agora Guraldth tem mais certeza de que precisa falar com o sacerdote.
— Graças aos deuses! — diz Hermeto.
Em seguida, ele começa a conversar com Terlina sobre as encomendas que tinha feito.
Guraldth fica atento a qualquer coisa suspeita no ambiente, mas de forma discreta, como se estivesse apenas avaliando os estragos.
Nada de estranho, a não ser o ambiente de destruição que já tinha visto na sua primeira visita.
Hermeto faz encomendas a Terlina:
— Vou precisar de erva-de-gato, sassafrás, margaridas da Levânia... Mas nem posso pagar pela mercadoria que você me entregou agora.
— Deixa disso, seu Hermeto! — ela responde, com um tapinha nas costas do herbalista. — Gente boa como o senhor tem CRÉDITO.
E.J.: Um rato saiu de um buraco na parede e olha para Lilgloo.
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