Estrada Real (23)
Lillgloo examina o corpo de um dos mortos e verifica que ele tem uma tatuagem. Um símbolo idêntico ao que adornava aquela carta que encontrou em seu bolso, dias atrás. Apesar da vontade de descobrir mais, no entanto, os ferimentos começam a cobrar seu preço e ele se sente zonzo, finalmente caindo desacordado.
Quando desperta, já é o dia seguinte. Está deitado numa das carroças, que segue viagem pela Estrada Real. Apesar da dor de cabeça, já se sente melhor. O corte no braço ainda dói muito. Olhando para ele, vê que alguém fez um curativo.
A estrada está movimentada. E a condutora da carroça, ao perceber que o passageiro despertou, anuncia:
— Boa tarde, dorminhoco! Estamos chegando a Donatar!
E aí, o que você faz?1
A mulher responde:
— Terlina. Aliás, você chegou a dizer o seu? Ninguém na caravana se lembrava com certeza. Aliás, é melhor você decidir se vai se unir a nós. Devemos passar alguns dias aqui em Donatar e depois seguir para alguma outra cidade. Mas Tercol disse que você tem negócios a tratar na capital, é verdade?
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