Donatar (113 - segunda atualização)
Outro guarda acompanha Fandar e Astor até a cela. Antes de chegarem lá, o mago bebe a poção e se torna invisível. Ao chegarem à porta, vêem o prisioneiro deitado em seu catre.
(...)
Enquanto Fandar faz seu ritual, o Enviado entoa um cântico e uma imagem se forma no círculo desenhado no chão pelo sacerdote:
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Mírwen e Akanien vêem Tyssine se aproximar.
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Antes de achar o primeiro-ministro, Tyssine encontra os magos no salão.
E aí, o que você faz?67
"Mais disposto a colaborar?" Pergunta Fandar ao prisioneiro e depois prossegue: "Onde está o livro que roubou da biblioteca?"
Marcos, ele esta acorrentado dentro da cela?
— O livro? Achei muito chato e joguei no fogo numa noite fria. Uma pena, seria melhor ter guardado para queimá-lo aqui — zomba o prisioneiro.
EJ: Sim, com grilhões nos tornozelos.
Fandar faz um sinal para que o guarda abra aporta da cela, então assim que o guarda abrir a porta, ele entrará e lenta e tranquilamente, se aproximará do prisioneiro.
Seu rosto, como de costume, não esboça nenhuma expressão ou sentimento. "Yezkeleht Kruinth aniam'ah" sussura tranquilamente. Ao chegar próximo dirá em tom sereno enquanto limpa a lâmina de seu gládio ( que se bem me lembro foi-lhe devolvido) em seu manto: "Seu plano falhou e você está entregue a sua própria sorte aqui, Já eliminei seus aliados nos planos físico e espiritual. Será melhor para você cooperar pois não há um coração, piedoso ou não, que possa lhe salvar agora..."
Ele solta uma risada de escárnio.
— E o que eu ganharei cooperando? O seu coração bondoso também não tem nada a me oferecer...
"Askayah- assim seja" Responde Fandar virando-se para os guardas "Por favor, nos deixem a sós" Assim que os guardas saírem começará uma prece:
"Ash' atyanalah Kruynith rhaevish venghyatyah"
"Ash' atyanalah Kruynith rhaevish venghyatyah"
"Ash' atyanalah Kruynith rhaevish venghyatyah"
(Poder de Cruine permita o retorno (de vitima)para que possa cumprir sua vingança)- Traduzido a grosso modo:)
— Blablablá blablablá blablablá — responde o prisioneiro.
Tyssine ao ver Mirwen e Akanien lhes pergunta:
- Creio que sei onde podemos achar o príncipe. Mas gostaria de saber se vocês me acompanharão em mais esta aventura.
- Pessoal, sei que sair da capital agora e retornar a estrada pode não ser assim tão atrativo, mas creio que vai ser legal. Não fiquem com esta cara de incógnita. respondam algo!
O rato pegou os dois....
EJ: zzzzzz...
marcos, recebeu o email?
Enquanto profere a sua prece, Os olhos vermelhos de Fandar ficam totalmente brancos, a luz da tocha na parede começa a tremular, as sombras parecem criar vida em seu redor enquanto uma espécie de fumaça parece sair da boca do sacerdote tomando a forma de um vulto que se materializa na cela.
EJ: zzzzz...
"Ele é todo seu." Diz Fandar ao vulto
"Para quê?", pergunta o Enviado.
"Fandar faz uma reverência ao enviado e diz: Yezkeleh Kruynith - Este homem destruiu vidas, traiu covardemente o senhor destas terras, roubou uma reliquia e entregou aos inimigos de tudo o que vive o caminho para Eldair. Ele esconde a verdade e não parece temer seu destino. Roguei a Cruine por auxilio e ele o enviou. Peço que me ajude a arrancar a verdade desta alma corrompida"
"Não me foi dado o poder de penetrar a mente dos homens", ele responde.
"Na verdade não desejo realmente que penetre em sua mente. Apenas que conte para ele, e somente para ele, o que lhe espera após sua morte, que cuidadrei para que aconteça logo. Afinal, eu posso obrigar sua alma a me contar o que acontece. Se ele não cooperar em vida, certamente o fará na morte. Não gostaria de sujar minhas mãos, porém - Askayah"
Dizendo isto, Fandar retira a parte de cima de seu manto revelando a marca em seu peito e com o gládio retira um pedaço no formato de uma fita de mais ou menos meio metro e depois sangra o peito com a ponta doa arma circundando sua marca e unta a faixa com seu sangue, então enrola as extremidades em suas mãos deixando espaço suficiente para estrangular o espião. Ainda com sangue circunda simbolos misticos em torno do catre. (Fandar está simulando um ritual aprisionamento usado pelos Bankdis (que conhece das suas pesquisas refletidas em misticismo 5, se precisar rolar para saber se ele fez direito)
— No tribunal de Cruine não há lugar para mentiras nem subterfúgios. Ele faz justiça e suas sentenças duram pela eternidade — diz o Enviado em tom grave.
— Pfff... — faz o prisioneiro.
-Askayah- "Conte a verdade para este facinora então. Conte o que lhe aguarda no pós-vida"
"Faça a justiça, ó mão do senhor Kruine. Mostre o que acontece a quem sacrifica crianças e zomba do eterno ciclo"
Vendo que a notícia da viagem abalou os magos, Tyssine lhes diz:
- Pensem um pouco se vocês desejam ir ou não conosco. Sei que já conseguimos encontrar Astor, que era seu objetivo, mas suas habilidades e presenças de espírito seriam de grande valia nesta jornada. Vou procurar o primeiro ministro. Na volta falo novamente com vocês.
Fandar observa atentamente o espião procurando ver sua reação
Já sonolenta (:)) Tyssine continua a procurar Marguk.
O espião leva um susto, mas depois parece se controlar e apenas observa tudo com o desdém habitual.
— Afinal, o que você quer saber? — pergunta.
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Tyssine encontra Magurk no jardim. Ele oferece a ela uma taça de vinho.
Tyssine gentilmente recusa a oferta e se senta ao lado de Marguk, dizendo:
- Foram longos estes últimos dias, não? Acredito que uma taça de vinho poderia ser uma boa recompensa agora, mas ainda tenho muito afazer antes de descansar por completo. Acredito que possa saber para onde o príncipe foi. Ele foi ludibriado pelo falso Gliff para ir até as ruínas de Eldair. Não sei com qual propósito, mas acredito que isso não foi sem motivos. Pretendo partir amanhã cedo, um pouco antes do nascer do sol em uma expedição de resgate ao príncipe. A pesquisa na biblioteca foi muito valiosa e acredito que com o que possuo atualmente posso chegar até lá. Porém preciso de sua ajuda. Necessito levar comigo um mapa, ou uma cópia fiel dele, que se encontra na biblioteca. Além disso, depois de anos correndo as florestas entre Âmien e Ludgrin, não sou a pessoa mais dotadas de recursos. Tenho apenas um cavalo, que nem sequer é meu, minha espada, algumas roupas e a minha determinação. Para o sucesso dessa busca precisarei de alguns outros itens. Espero que o reino possa fornece-los a nós, facilitando em muito nosso trabalho. Gostaria de pedir diretamente isso ao Rei solicitando uma audiência. Você poderia fazer isso por mim, Marguk?
"Quem lhe enviou, onde está o livro, e onde está Ziena." Responde Fandar
Magurk segura as mãos de Tyssine:
— É claro que sim. E já adianto: pode escolher qualquer arma, equipamento ou montaria que queira, para você e seus amigos.
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— Ziena? Que Ziena?
Tyssine agradece entusiasticamente a Marguk, dizendo-lhe:
- Antes de partir tenho de falarcom Lord Eneon. Deixei assuntos não resolvidos e Âmien e essa talvez ser a minha última chance de resolve-los. Porém estarei pronta para conversar com o Rei assim que ele puder me receber.
E, quebrando o protocolo,ela abraça Marguk, dizendo, mais uma vez, obrigada!
Em seguida ela sai a procura de Eneon.
"Quem lhe enviou e onde está o livro?"
— Que os deuses a protejam — diz Magurk.
Tyssine encontra Eneon apoiado numa pilastra, ouvindo atentamente a canção de um bardo.
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— Ninguém que você conheça, elfo. E quanto ao livro, está em boas mãos, melhores que as daquele bibliotecariozinho.
Tyssine pede licença e senta-se em um local próximo de Eneon, esperando o bardo terminar sua canção.
"Os nomes..." Diz Fandar ao prisioneiro.
EJ: A ação fica para sexta, quando eu retornar.
— Eu não sei nome algum — ele responde.
Fandar vira-se para o enviado e diz:"Yaevish Kruynith reavelyah 'ath' fhataeshya nhemesyatah"
O bardo canta uma balada sobre um mhomem e uma mulher que, separados um do outro ainda jovens, buscam-se por toda a vida para só se encontrarem na velhice. Ao fim, é aplaudido por todos que estão em volta.
Só então Eneon se dá conta da presença de Tyssine.
— Senhorita de Tael! Nem vi que estava aqui. Às vezes esses bardos nos deixam wem outro mundo. Então, está gostando da festa?
— Kruynith asha ashalamedeon — responde o enviado.
Fandar puxa seu gládio e avança na direção do prisioneiro. Ao ouvir as palavras do enviado, pára, embainha sua arma e responde "Askayah". Então vira-se e com uma reverencia diz: " Ash' atyanalah Kruynith lybaeryah kahynyah"
Em seguida, Fandar apaga os símbolos, recolhe seus itens, veste seu manto em farrapos, chama os guardas e silenciosamente se retira da cela.
Ao ouvir as palavras do sacerdote, o Enviado profere uma bênção e depois seu corpo se dissipa no ar.
Astor sussurra para Fandar:
"Não captei nada".
Fandar sai silenciosamente, então, quando longe do prisioneiro, diz: "Sou-lhe grato pela tentativa. Se lhe for possivel, aproveite sua invisibilidade e observe-o. Neste momento ele estará exultante com sua vitória. Se ele ainda tiver algum contato com os demonistas tentará agora.- Askayah kruinith-"
Fandar então retorna à biblioteca em busca de Tyssine.
Astor se despede de Fandar.
Ao chegar à biblioteca, o sacerdote não encontra Tyssine. O bibliotecário informa que ela saiu há pouco, rumo ao salão.
Fandar agradece e segue para o salão.
- Mal tive tempo de aproveita-la, majestade. Impedimos uma tragédia, mas algo de estranho ainda nubla o horizonte. Responde Tyssine.
Um pouco constrangida ela pergunta:
- Majestade, o senhor sabe como está Rialar Varda, que outrora deixei em Âmien? Ele ficou bem após minha partida?
Fandar não encontra Tyssine, mas vê os magos no salão.
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— Muitos de nós acharam que ele não iria sobreviver. Definhou, perdeu o gosto pela vida, quase morreu. Mas acabou se recuperando e hoje está muito bem — responde Eneon.
Tyssine empalidece com as palavras de Eneon, dizendo-lhe:
- Majestade, gostaria muito de me encontrar com ele e pedir desculpas pelo o que fiz ele passar. De certa forma pensei muito nele nestes últimos dias. O senhor acha que isso seria possível?
(Ultima chance.) Fandar se dirige aos magos e fala em tom discreto: " Há ainda muito o fazer, preciso encontrar Lady Tyssine, e vocês deveriam vir comigo, pois precisamos todos conversar" então sem perder tempo, continua a procurar Tyssine. Se não a encontrar irá na direção dos aposentos reais
Fandar encontra Tyssine conversando com Eneon no jardim.
— É claro que sim. Nossas portas nunca estiveram fechadas — ele diz à rastreadora.
Fandar aguarda que o diálogo termine a certa distancia ( para não interromper de novo). Quando Tyssine terminar e cumprimentar o nobre, ele se aproximará
Tyssine agradece ao nobre e lhe fala a seguir:
- Uma outra coisa. Acredito que os inimigos dos elfos que se instalaram aqui tem um grande interesse pela cidade ancestral de Eldair, tento, possivelmente, enviado o próprio príncipe em uma busca por sua localização. Vossa majestade, que viveu um tempo menos distante da glória da cidade ancestral lembraria de algo que pudesse estar guardado em suas ruínas que provocaria tal interesse?
Eneon sorri.
— De que lenda você quer que eu fale? Da Abominação que não deve ser libertada? Da Glória de Maira? Dos espíritos guerreiros? Dos orcos-elfos que vivem nas cavernas? Pergunte aos bardos, eles sabem todas as versões.
- Alguma destas lendas envolvem sacrifícios de unicórnios? Pergunta Tyssine.
— Você bebeu?
- Ainda não, majestade. Bom, não o importunarei mais. Assim que terminar minha missão de busca a cidade ancestral viajarei para Âmien. Espero levar boas notícias comigo. Por favor, leva notícias a minha família sobre o que ocorreu aqui em Donatar. Obrigada por tudo, majeyade.
Com uma reverência Tyssine se despede e volta a se dirigir para o salão (AC: caso ela veja Fandar, irá falar com ele)
Fandar vendo que Tyssine se despede segue em direção à ela e diz. "Devemos nos apressar Milady. Como o espião nos disse na noite em que o capturamos, eles já conseguiram o que queriam e acredito que não era a morte do rei mas sim o caminho para Eldair e Milady, se não me engano, existem rituais perigosos que exigem sangue real (neste momento Fandar tenta se lembrar dos estudos que fez dos tomos negros que haviam sido tomados nas batalhas contra os Bakdis, que poucos se atreveram a ler, mas Fandar tinha que conhecer o inimigo para poder derroá-lo.e rolar misticismo para ver se reconhece algum padrão entre os fatos e os rituais nefastos que estudou)."
Tyssine se assusta com as palavras de Fandar, lembrando-se de seus pesadelos. Seria a nobreza do unicórnio uma alegoria ao príncipe? E a abominação de Eldair? Seria ela o alvo do ritual?
A elfa respira, tentando conter a torrente de pensamentos que assolam sua mente e diz a Fandar.
- Sim, amigo, partiremos em breve. precisamos apenas terminar os preparativos da viagem. Converse com os bardos da festa sobre as lendas de Eldair. Algumas falam de uma abominação que estaria presa na cidade ancestral. Enquanto isso providenciarei tudo o que precisaremos para nossa jornada. Marguk nos ofereceu qualquer equipamento necessário. Haveria algum item especial que você gostaria de solicitar?
EJ: Sugestão de rádio
Marcos, coloque uma rádio online, criando uma rilha sonora para o blog. Sugiro utilizar essa aqui: http://www.lastfm.com.br/widgets?url=globaltags%252Fmedieval%252520folk&colour=blue&size=mini&autostart=0&from=preview&widget=radio&path=blogger
Abraços!
Thiago
"Devo ir até mestre Hálago solicitar outra veste. Talvez armas e armaduras fossem úteis em combate uma espada longa seria suficiente(entenda mao e meia), mas precisaria sagrar estes itens ao meu Lorde e Senhor antes de usá-las"
"Podemos nos encontrar então no Templo de Lorde Cruine, Milady?"
EJ: Marcos, que horas são no jogo?
Está anoitecendo.
- Sim, Fandar. Nos encontraremos lá dentro de algumas horas. Mas descanse esta noite. Sinta-se a vontade para utilizar um dos quartos da casa de minha família, caso queira. Sairemos amanhã bem cedo, evitando muitas paradas.
Em seguida Tyssine vai (mais uma vez) procurar Mirwen e Akanien, perguntando se eles a acompanharão na expedição de busca a Eldair e se eles forem, que tipo de material eles julgariam necessário obter para tal feita.
Fandar dirige-se ao templo de Cruine em busca de Hálago
Gugs? Marco?
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