Donatar (112)
Os bardos no salão tocam um minueto. Os pares começam a se formar e um rapaz bonito e elegante se aproxima dos dois magos.— Gostaria de dançar, senhorita? — pergunta, fazendo uma mesura para Mírwen.
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Magurk ouve o pedido de Tyssine e imediatamente garante a ela o acesso irrestrito a todos os documentos secretos da Biblioteca Real.
Guraldth Gauss (ou Lillgloo Dorthein?), humano, guerreiro (ou ladrão?)
Jessyca, humana, guerreira
Mendagor de Hirandi, humano, sacerdote de Crisagom
E aí, o que você faz?31
Fandar seguirá então com Tyssine à biblioteca.
Fandar lembra-se da última vez em que estivera em uma biblioteca, foi na noite do ataque à Aldrabar. A biblioteca era como seu segundo alojamento. Passava horas a fio em isolamento em meio aos livros e só saía de lá para os treinamentos de campo, por diversas vezes adormecera nas mesas diante da leitura. Era obcecado por conhecimento. Depois do ataque ao templo quando tudo virou poeira e cinzas, a Vontade de Cruine o fez se afastar dos livros e assumir uma postura prática e imediata. "Parece ter sido há tanto tempo..." Pensa consigo Fandar enquanto segue em direção à biblioteca real.
Tyssine se dirigirá a biblioteca, procurando o bibliotecário mais velho do lugar.
Os dois descem pela escada da torre sul do castelo e chegam à biblioteca, localizada nos subterrâneos. Apenas um elfo está no local e os recebe amistosamente, perguntando o que desejam.
Fandar permanece em silêncio esperando que Tyssine se pronuncie.
Tyssine o cumprimenta e cordialmente diz:
- Senhor, estamos em uma missão de busca e creio que sem você não conseguiremos ir muito além destas paredes. Acreditamos que um precioso tesouro Real está escondido na cidade ancestral de Eldair. Sei que os caminhos físicos para lá foram apagados mas temos aqui a possibilidade de achar uma trilha invisível para qualquer rastreador. Sei que em algum lugar aqui poderemos encontrar a linha divisória entre lendas e realidade, que nos levará direto a cidade ancestral. De alguma forma o senhor poderia nos ajudar?
Os olhos do bibliotecário brilham.
— Eldair... Foi de lá que vieram meus pais. Acho que todo elfo deste reino tem alguém na sua família que viveu na Jóia do Sul.
Ele pega uma lanterna e guia os dois visitantes por um estreito corredor, entre grandes estantes cheias de pesados volumes.
— Vocês não são os primeiros a vir buscar esse tipo de informação. Infelizmente, a maioria sai sem achar o que procurava. Todos só querem saber sobre essas lendas sobre tesouros perdidos.
Chegando a um ponto, ele para, ergue a lanterna, procura um livro numa prateleira e diz:
— Mas... Há algo errado... Não está aqui! Desapareceu!
"O principe Darniar III já perguntou por este livro?" Pergunta Fandar
— Acho que o jovem Darniar nunca esteve aqui na biblioteca — responde o elfo.
"Que outros Livros possui sobre a Jóia do Sul e também sobre profecias que envolvam os demonistas?"
— Bem, temos alguns relatos de batalhas... Quanto a profecias, não sei de nada.
Tyssine pergunta ao elfo:
- Quando foi a última vez que o senhor viu este livro sobre a cidade Ancestral?
— Há cerca de um mês, acho... Alguém veio consultar.
- Há algum registro de quem foi essa pessoa? Pergunta Tyssine enquanto procura algum rastro que a pessoa poderia ter deixado como fios de cabelo, peças ornamentais de vestuário, joias ou qq outra coisa.
Tyssine não encontra nada. O bibliotecário consulta seus registros.
— Foi... Glif, o bobo — anuncia.
Tyssine exclama, perdendo momentaneamente a compostura:
- Maldito seja. Além de tentar nos expulsar de nosso lar ainda tentou destruir nossa memória. O desgraçado está atuando a muito tempo aqui dentro. Mas dessa vez ele terá uma Conversa séria comigo!
"Milady, precisaremos da ajuda de Astor. E espero que compreenda que será necessario ser mais agressivo neste momento..." Diz Fandar. E virando-se para o bibliotecario,"Gostaria de ver esses relatos, por favor"
O elfo empilha sobre uma mesa seis pesados volumes de crônicas da guerra contra os orcos.
Tyssine fala para Fandar:
- Amigo, vá falar com Astor. Eu ficarei aqui, procurando por algo que possa se de nosso interesse.
E se voltando para o bibliotecário ela diz deforma cativante, apelando para a boa-vontade(e tb discretamente para a libido daquele elfo):
- Sei que e lhe pedir demais, mas mesmo assim o farei pois estou desesperada e nosso tempo é curto. Acho que ninguém neste reino deve conhecer melhor os documentos desta biblioteca que o senhor. Sei disso pois sou uma rastreadora e reconheço de imediato alguém com o mesmo talento. Porém, enquanto encontro caminhos nos bosques, o senhor os encontra aqui. Sei que juntos podemos encontrar rapidamente mapas e informações geográficas sobre Eldair,
Fandar acena afirmativamente com a cabeça e se dirige até o salão em busca de Astor
Fandar encontra Astor no salão, conversando com duas elfas.
"Com sua licensa Milorde..." Fala Fandar enquanto aguarda a oportunidade do diálogo.
Astor pede licença às duas elfas e vai com Fandar até o jardim.
"Milorde, serei breve pois há urgência. Tenho razões para crer que o falso Gliff roubou o livro com a localização de Eldair e pode já ter entregue aos nossos inimigos pela passagem secreta. Há também mais que pode ser arrancado dele porém ele está confiante demais para ser convencido a falar. Pretendo torturá-lo e já possuo autorização para tal. Porém creio que ele vá resistir mesmo assim e gostaria que alguém versado nas artes místicas da leitura de mentes pudesse ajudame a descobrir. Enquanto tento arrancar-lhe a verdade, ele pensará justamente no que não pode dizer e então quanto quebrar sua vontade será bem mais fácil e menos sofrido para o espião e o que realmente importa: mais rápido." Diz Fandar a Astor em um tom discreto.
"Conhece alguém que possa me auxiliar nesta tarefa?" Conclui Fandar
- Não aprovo seus métodos, Fandar. Posso tentar ler a mente do espião. Mas não vou participar de uma sessão de tortura - diz Astor, contrariado.
"Tampouco me agrada Milorde, mas a ideia de os Bankdis chegarem a Eldair pode significar a derrota final. Há uma guerra de proporções catastróficas que devo evitar, portanto se "meus métodos forem a unica solução, não hesitarei assim como não hesitaria em dar minhsa própria vida para este fim. Talvez não seja necessário chegar a esse extremo, eu tenho um plano mas gostaria de saber se posso contar com seu auxílio."
— Farei o que estiver ao meu alcance para proteger a paz — ele responde.
"Obrigado Milorde, me acompanhe por favor" responde Fandar enquanto se dirige à masmorra."A propósito, ele já demonstrou ter defesas mágicas anteriormente. Talvez fosse melhor que ele não o visse" e estende assim a penúltima dose de poção para Astor.
— Ah, a famosa poção de Hermeto. Soube que ela foi juito útil a vocês — diz Astor, seguindo com Fandar na direção da masmorra.
Os dois descem ao subsolo e chegam à entrada da masmorra. Um guarda os saúda e pergunta o que desejam.
"Viemos ver o prisioneiro, e temos autorização expressa de Lorde Magurk" Responde Fandar
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