Ludgrim
Por Nelson Rodrigues (nelsonnrs@yahoo.com.br) e Thiago Moreira (wolvi232005@yahoo.com.br)
Texto ainda não aprovado do projeto Tagmar II
"Por que tu me chamas de mestiço com esse tom depreciativo? Você diz que não somos nem humanos, nem elfos; nem uma coisa, nem outra. Pois eu lhe digo o contrário. Digo-te que somos ambas as coisas, pois possuímos a ambição e criatividade dos humanos e a inteligência e longevidade dos elfos.
"Bendito seja todo meio-elfo, pois reúne em um só o melhor das duas mais poderosas raças de Tagmar".
Darniar, rei de Ludgrim.
Ludgrim é um dos maiores reinos do mundo conhecido. Situado na parte mais meridional de Tagmar, tem ao norte como fronteira o reino da Levânia, e o Reino Élfico de Âmien; a oeste o Mar do Afogado; a Leste o reino de Eredra; e ao sul as Terras Selvagens e a cadeia de montanhas conhecidas como Montanhas Morânicas. Seu clima é temperado, sendo o verão fresco com temperaturas por volta dos 20° C e os invernos rigorosos com temperaturas chegando a – 15 ° C.
Com muitas florestas e poucas comunidades espalhadas nas beiradas das florestas e entre os vales que preenchem o relevo, Ludgrim é um país em desenvolvimento, várias estradas tem sido abertas para facilitar o fluxo de mercadorias e informações. Uma grande estrada foi recentemente aberta ligando a capital, Donatar, a cidade de Tanve em Eredra e recebeu o nome de Estrada do Rei, o que significa, ao menos em principio, o aumento de contato entre estes dois reinos. A neblina é comum nas regiões baixas, erguendo-se do solo à tarde, quando o sol começa a se pôr. A vegetação é densa e o caminho entre as árvores é sinuoso. Quando estão fora de uma estrada, os viajantes conseguem avançar pouca coisa mais rápido que um homem a pé.
A economia de Ludgrim se baseia no comercio de excedentes agrícolas, já que o reino possui uma razoável área agrícola cultivada. Os ludgrianos preparam a terra em torno das cidades para usá-la na agricultura. Os legumes com raízes bulbosas, aparecem no solo da região, as beterrabas crescem até alcançar cinco quilos. Esses bulbos vermelho-escuro, e suas folhas verdes são elementos importantes na cozinha local.
A venda de especiarias exóticas, que são componentes de varias poções e rituais mágicos também é importante, exemplo disso é a existência dos peixes Pigi no rio Galatel, principal ingrediente de poções de invisibilidade. Também aqui são produzidos os melhores instrumentos musicais, feitos por habilidosos artesãos e que alcançam preços exorbitantes em terras mais distantes como Conti e Calco.
Ludgrim, apesar de não ser propriamente um reino élfico, teve sua formação extremamente relacionada às populações élficas das florestas do atual reino. Há muito tempo os elfos eram abundantes no sul de Tagmar – isso pode ser explicado pela proximidade com o “Lar”, e os homens estavam se expandindo para o sul, criando vilas cada vez mais próximas às comunidades élficas. No inicio, a interação entre os povos foi conflitante e muitas vilas humanas foram simplesmente extintas do mapa pelos elfos desconfiados e xenófobos, que consideravam os humanos, como meros arautos da discórdia, pois eles traziam barulho e sujeira, cortavam as arvores indiscriminadamente e não tinham o menor respeito pelos povos “anciões” que já ocupavam aquela região.
No entanto, nem todos os elfos pensavam assim e nem todas as vilas foram destruídas. Algumas poucas resistiram e, unidas a estes elfos “renegados”, prosperaram. A união entre as duas raças foi inevitável e seus descendentes foram chamados meio-elfos, na verdade, os primeiros de Tagmar. Mesmo estes não conseguiram o respeito dos elfos e muita intolerância ainda aconteceu. Nessa época, alguns dizem que meados do 3° Ciclo, por volta do ano de 1100 DC, Ludgrim ainda não era um reino, nem mesmo tinha esse nome, era apenas um amontoado de vilas humanas que lutavam contra o clima e a vegetação para sobreviver. Foi quando diversas tribos de orcos se reuniram e , avançaram sobre o que hoje chamamos de Ludgrim. Os elfos foram pegos despreparados e como nunca esperariam um ataque de tamanha força, tiveram poucas chances contra o enorme exército orco. As vilas élficas do sul foram devastadas , e os sobreviventes foram obrigados a buscar refugio ao norte, mais próximo aos humanos.
Em 1112 DC, havia pouca esperança para o Povo Belo, que assustado, não conseguia se organizar. Os orcos já estavam a norte do rio Odem e planejavam atacar a Floresta de Siltam, o Último Grande Refúgio, quando a maré mudou de lado. Um mensageiro dos homens e dos mestiços (termo depreciativo utilizado pelos elfos ao se referirem aos meio-elfos), chegou até as tropas avançadas dos defensores de Siltam, ele trazia ordens de entregar uma carta aos lideres élficos; esta carta continha a oferta de auxílio, para evitar que os orcos chegassem até a Floresta. Um breve conselho entre os lideres élficos foi invocado e Donatar, o príncipe élfico de Siltam, foi o responsável por convencer os elfos a aceitar a oferta dos homens.
Um ano mais tarde, em 1113, pela primeira vez na história, os elfos lutaram ao lado de outra raça. Com um exército bem próximo em número ao dos orcos , e liderados por Donatar e Eredil , (um guerreiro e líder nato), avançaram sobre os selvagens e os alcançaram no Vale de Sumuta, onde os inimigos haviam destruído a ancestral cidade élfica de Eldair .
Os orcos sofreram um grande cerco na própria cidade, que perdurou durante todo o inverno. No inicio da primavera de 1114, cansados e famintos, os orcos atacaram o acampamento das Três Bandeiras e muitos morreram naquele dia, inclusive Donatar, alvo de uma flecha envenenada, após derrotar o líder dos orcos em um combate singular. O exército selvagem – ao contrário dos humanos e elfos – perdeu todo o moral com a morte de seu líder., o que selou a derrota total das bestas poucas horas depois.
A cidade ancestral jamais foi reconstruída, e o caminho que leva a ela, foi abandonado e esquecido, servindo sua lembrança apenas para as canções dos bardos e para que os elfos, jamais fossem pegos novamente de surpresa.
A maior parte dos elfos sobreviventes ao terror dos orcos se uniu sob um único líder, Galadrion, e formaram uma grande comunidade na floresta de Siltam, onde todos os elfos seriam bem vindos, independente da origem (isso logicamente não se refere aos elfos das sombras); outros tantos seguiram para as cidades dos homens e meio-elfos, para ajudá-los na construção de uma nação(como por exemplo, o conselheiro Nindal).
As tribos humanas e mestiças, elegeram Eredil como seu novo líder, e sob a liderança desse grande guerreiro, o povo se uniu, formando em 1116 DC uma única e grande nação: Ludgrim, que na língua nativa quer dizer União, palavra que representa bem a origem do país. As fronteiras vieram a se formar naturalmente, devido a acidentes geográficos, e somente com Eredra, foi necessário algum tipo de diplomacia, mas Eredil já era um grande líder e tornou-se um magnífico diplomata sob a tutela de Nidal.
No mesmo ano um acordo com os elfos de Siltam foi firmado, dizendo que as raças (humanos, meio-elfos e elfos) se tornariam aliadas; nenhum homem ou meio-elfo adentraria a floresta sem a permissão dos elfos lá residentes, e se comprometiam a enviar ajuda mútua, em caso de necessidade ou invasão. O Rei de Âmien foi o mediador e testemunha do acordo e ficou bastante impressionado com aquele mestiço de honradas intenções, inteligência aguçada e visão distante.
Menos de três anos depois Eredil foi coroado rei, em uma cerimônia majestosa na nova capital Donatar (em homenagem ao príncipe élfico morto no combate com os orcos ). Compareceram à coroação vários nobres, elfos e humanos, e o próprio rei de Âmien (dizem que foi a última vez que ele foi visto em público). Assim se deu a formação do reino de Ludgrim, que viveu em paz durante cerca de 30 anos.
Por volta do no de 1145, o povo de Ludgrim assistiu a chagada de um grupo de homens vindos do norte. Diziam-se representantes de um grupo chamado Bankdi, e que traziam a da boa fé e instigaram a população contra os que – segundo eles – cultuavam deuses falsos e pertenciam a raças de traidores. O poder de oratória dos recém-chegados era fascinante, o que os tornava bastante persuasivos e a multidão aglomerava-se nas praças para ouvi-los falar.
Entretanto, nem todos eram envolvidos por suas palavras bonitas. A corte de Ludgrim, em um primeiro momento, mostrou-se contra a política empregada pelos forasteiros, o que acabou atraindo o desagrado da população. O rei Eredil então mudou de tática, pois não desejava uma revolta de seu povo que estava muito ligado as mentiras contadas pelos homens do norte. Organizou um grupo “independente” que seria contrário aos representantes Bankdis e os expulsariam de Ludgrim usando a força se fosse necessário.
Infelizmente, o plano Bankdi era muito maior do que apenas instigar a população e eles já estavam mais enraizados em Ludgrim do que Eredil imaginava, fazendo parte inclusive de sua corte.
Sabendo das intenções do rei, os representantes Bankdis resolveram dominar de uma vez todo o reino, acabando inclusive com os elfos e anões que viviam mais ao sul. Era a hora de pôr em prática a parte alternativa de seu plano.
Em 1150 DC, viajaram para o sul selvagem onde recrutaram diversas bestas, entre orcos, trols, e ogros e retornaram ao reino de Eredil a fim de liqüidá-lo. Contudo, não esperavam que a situação estivesse tão favorável quando chegassem a Donatar. A população estava dividida entre os que apoiavam os Bankdis e os que permaneceram fies ao rei, numa verdadeira guerra civil.
Mesmo assim, apenas com seus apoiadores não seria possível conquistar Donatar, mas o exército de bestas que fora trazido por eles mudou a sorte do jogo. O povo de Ludgrim, ao ver a enorme quantidade de bestas-feras que ocupava suas terras, lembrou-se imediatamente da guerra que havia sido travada contra os orcos a tantos anos atrás, e o pânico instalou-se tanto nos que defendiam a cidade, quanto nos apoiadores dos Bankdis. Entretanto, era tarde demais.
As forças Bankdis, através de seu exércitos de criaturas, rompeu as defesas e em 1157 DC invadiu Donatar. E em pouco tempo, todo o reinos estava sob seu domínio. Esse foi o pior período da história da região, quando todo o povo caiu, vitima da fome e da escravidão. A partir desse de então, os exércitos de escravos e bestas controlados pelos lideres Bankdis, expandiram-se para o norte e para Eredra, reforçando assim o terror em que essas terras já se encontravam.
O Rei e a maioria do elfos e meio-elfos que conseguiram escapas das mãos Bankdis foram para as Florestas de XXX onde se refugiaram formando um grupo de resistência. Inicia-se então, um período negro que fez com que Ludgrim permanecesse envolta em trevas por 250 anos, até que em 1402 a resistência foi contatada pelo mais sábio e um plano foi traçado. Em 1407, com ajuda do O Mais Sábio, todas as bestas foram expulsas e os Bankdis sem seu exercito foi derrotado.
Governo
A forma de governo no país é a monarquia , cabendo ao rei tomar todas as decisões e sendo sua palavra lei. Apesar disso, o atual rei é um homem sábio e mantêm um conselho, que o ajuda nas decisões mais importantes.. Cada membro do conselho, é responsável por um aspecto do reino e são liderados pelo Conselheiro-Mor, cargo atualmente ocupado por Nidal, um elfo dourado que acompanha o rei desde o nascimento do reino. Antes de qualquer decisão, o rei escuta atenciosamente e juntamente com o mesmo, discute uma melhor decisão – não se deve esquecer de que a sua palavra é a última, mas poucas vezes a decisão de Darniar, foi diferente da maioria do conselho.
Nidal é responsável também por manter boas relações entre Ludgrim e os reinos visinhos, negociar rotas de comércio, garantir os interesses do reino em terras estrangeiras, entre outras atribuições.
Devido a sua administração pacifica, é possível pensar que o reino não possui um exército organizado. Ledo engano! Ludgrim tem um grande exército, que patrulha suas fronteiras, e conta com os melhores arqueiros não-élficos de Tagmar.
Atualmente, algo maior que bárbaros e orcos do sul preocupa o rei: Verrogar. Assim sendo, grande parte das tropas, está pronta para partir para o norte em auxilio a Âmien, pois se cair o lar dos Nobres Elfos Dourados, Ludgrim será o próximo alvo.
História Recente
O reino de Ludgrim demorou muito para se recuperar dos estragos causados pela passagem da Seita. A população ficou tremendamente reduzida, todos o gado havia sido morto, os campos estavam estérios, diversas doenças alastravam-se como fogo no mato seco e as cidades não passavam de um amontoado de escombros.
Mas com o passar do tempo o reino foi se recuperando graças a perseverança de seu povo.Hoje Ludgrim vive um momento de grande prosperidade. Seu rei, Darniar, é muito admirado em ostro reinos, o que facilita muito o comércio. Muitas estradas tem sido construídas e novas minas descobertas e exploradas nas montanhas.
No entanto, não só de bons momento vive Ludgrim. Atualmente, algo maior que bárbaros e orcos do sul preocupa o rei Darniar: Verrogar., pois ai intenções da corte verrogari estão cada vez mais explicitas. Assim sendo, grande parte do contingente das tropas de Ludgrim, está pronta para partir para o norte caso Âmien precise de auxílio, pois além de ser um povo amigo, se a floresta dos nobres dourados cai, não há dúvidas de que Ludgrim será o próximo alvo.
O Povo de Ludgrim
Atualmente, sua população é composta em sua maioria por meio-elfos, que descendem dos primeiros encontros entre as duas raças há muito tempo (Ludgrim abriga a maior população de meio-elfos do Mundo Conhecido); muitos membros dessa raça chegam de outros lugares para conhecer a terra de seu povo. Os humanos também aparecem em grande quantidade e estão espalhados por todo reino. Elfos podem ser encontrados vez ou outra fora de suas comunidades, vivendo como sábios ou artesãos nas vilas mais afastadas.
Os pequeninos são uma parte pequena da população, não tendo uma comunidade ou vila que possam chamar de sua, no entanto, podem ser encontrados nas grandes cidades e principalmente nas fazendas que circundam a capital, onde vendem seu fumo de excelente qualidade. O anões têm uma comunidade própria, que fica em algum ponto na parte leste das Montanhas Morânicas, e podem também ser encontrados em vilas trabalhando como hábeis ferreiros, ou mercenários a procura de encrenca.
Outras raças podem ser encontradas se você for um bom observador, mas isso seria sorte. Fala-se de uma comunidade de homens-fera que habitaria a Floresta de Tambar e que seria responsável pelo desaparecimento de viajantes e caravanas que tentariam cortar caminho por lá.
Os Ludgrianos gozam de uma liberdade incomum nos reinos do sul. Aqui se pode praticar qualquer profissão e conseguir respeito e admiração em qualquer área se for habilidoso. Qualquer religião é permitida, , todas as pessoas são bem-vindas, podendo esperar um bom tratamento das autoridades. A escravidão ainda existe, mas somente com o governo, uma pessoa pode se tornar escrava por um crime cometido contra o estado, contra terceiro ou por divido, mas só o estado pode ter escravos. . Os servos são mais comuns podendo trabalhar para os nobres e famílias ricas, mas há uma grande intervenção do governo para que não se permita excessos contra estas pessoas.
A magia em Ludgrim pode ser descrita como algo próximo, a grande influência élfica tornou o povo bem instruído nas artes místicas (isso de forma alguma quer dizer que qualquer um pode saber lançar feitiços, apenas entendem o que está acontecendo). As pessoas sabem que a magia em si não é boa, nem má, tudo depende do uso que se estiver fazendo do dom; mesmo assim, magos são vistos como pessoas diferentes, que podem desaparecer da sua frente sem deixar vestígios.
O governo tem uma opinião a respeito da magia e dos magos: qualquer um pode utilizar seus talentos desde que isso não desrespeite as leis e não cause prejuízo às outras pessoas (sejam elas magos ou não). A língua falada no reino é o Malês, mas vários dialetos também fazem parte da cultura desse povo; elfos, anões e pequeninos têm sua própria língua, mas nas comunidades humanas, o Malês meridional é predominante.
Selimom, cultuado por toda população, em maior ou menor escala, é o Deus mais popular em Ludgrim, tendo em suas terras a maior Ordem Sacerdotal dedicada a Ele: a Ordem do Alvorecer, que dizem, situa-se a noroeste da capital, em algum ponto da Floresta da Paz. A capital também guarda uma grande catedral dedicada ao Deus da Paz, com belas torres de mármore e decoração impecável, adornada por belos traços élficos (muitos engenheiros desse povo ajudaram na construção da Catedral).
Os outros deuses são Palier, que também tem seu culto bastante popular, principalmente na capital e nas vilas próximas a comunidades élficas; Sevides, sempre presente, ajuda nas plantações, que nos últimos anos tem sido magníficas; Maira Vet, que é bastante cultuada pelos habitantes do reino devido a sua presença palpável, visto o grande número de florestas; e por fim, mas não menos importante,
Crisagom, o Deus da Honra, cultuado pela nobreza e pelo exército, que pode ser descrito como um dos mais honrados de Tagmar, perdendo este titulo talvez, apenas para os homens de Azanti.
Principais Cidades e Locais de Interesse
Donatar
Donatar, a capital, também conhecida como a Pérola do Sul, é famosa por suas ovelhas, que possuem uma lã de ótima qualidade e por sua arquitetura única, que conjuga o melhor entre elfos e humanos. As casas são quase todas térreas e mesclam-se com a vegetação da cidade, que também é abundante, as janelas são grandes, em forma de arcos e possuem detalhes tão específicos, que qualquer um poderia se perder por longos momentos ao observá-los. As ruas são cobertas de britas, para evitar o lamaçal que se formaria depois das chuvas sempre abundantes na região..
A cidade é dividida em 4 seções, que designam sua principal característica: no norte, fica a Seção Nobre, se encontra o Castelo Real, , casa do rei e da corte; e também as mansões dos nobres que visitam a capital. Os melhores serviços estão nessa área, de tavernas a ferreiros e ourives, mas são poucos aqueles que podem pagar o preço cobrado. Nem é preciso dizer, que é o local com a maior presença de guardas.
A seção central é também conhecida como o Bairro dos Comerciantes, é aqui, que qualquer pessoa viria para consertar sua armadura, comprar equipamentos e mantimentos para viagem ou para passar uma boa noite na taverna, é bem vigiado durante o dia, mas um bom lugar para gatunos durante a noite.
A seção sul é conhecida como O Celeiro: lugar onde ficam as fazendas da capital, tudo o que se produz na capital em termos agrícolas provém dessa parte da cidade. A seção leste abriga os prédios governamentais e a catedral de Selimom, a biblioteca central também fica nesta seção, assim como a sede da milícia.
Grima
A cidade de Grima – localizada no lado oeste do reino – é um importante centro portuário. Suas docas foram recentemente expandidas, para permitir a atracagem de uma maior quantidade de navios. Daqui partem embarcações para varias outras cidades costeiras, principalmente as de Levânia.
Como todo porto, Grima sofre com os muitos ladrões e assassinos, mantendo um bom contingente de soldados nas ruas, o que, nem sempre, impede que esses foras-da-lei atuem.
Outra coisa comum na paisagem da cidade, são as tavernas, existem dezenas, sendo as mais conhecidas, “O Refugio do Naufrago” e “O Punhal Esquecido”.
Serfa
A cidade de Serfa é um reflexo do crescimento, à beira da Estrada Real, essa comunidade se formou com o assentamento de trabalhadores que foram ficando pelo caminho. A cidade possui um comércio intenso, o que tem feito com que seus habitantes obtenhão um bom lucro.
Serfa passa por momentos difícies. A filha do Barão Randal – governante da cidade – está sofrendo de uma terrível doença. Seu corpo está definhando e a vida parece querer abandona-la. Diversos médicos, curandeiros e sacerdotes já a examinaram, mas ninguém consegue descobrir qual a origem desse mal.
Forte Galatel
O Forte Galatel está situado próximo à nascente do rio de mesmo nome, e tem o objetivo de patrulhar o rio para proteger seu precioso tesouro: os pequenos peixes Pigi. É a segunda maior estrutura militar do reino e abriga quase 300 soldados. É daí que partem as tropas para combater as raças selvagem que freqüentemente ultrapassam as fronteiras mais ao sul.
Vila Timor
A vila de Timor merece destaque devido aos seus habitantes em região tão isolada e por produzirem a bebida conhecida como Meelbernil. Frutas chamadas Meelbern crescem exclusivamente em arbustos espinhosos das colinas de Kartann, que são próximas à comunidade.
Os nativos destilam o suco dessas frutas e o transformam em Meelbernil. Essa bebida amarga tem a reputação de relaxar a garganta e suavizar a voz. Seu gosto refinado é menosprezado pela maioria dos estrangeiros não élficos, mas é uma bebida muito procurada pelos bardos de todo lugar.
Floresta de Siltam
As Florestas de Siltam ainda são o lar dos elfos de Ludgrim e estes são realmente preocupados com a sua privacidade, aqueles desavisados ou incautos que adentram a floresta sem serem convidados, não podem esperar misericórdia, com sorte os patrulheiros tentarão levá-los discretamente para fora, mas se forem pegos bisbilhotando serão mortos.
Balinor
Balinor é uma próspora vila, que já é, inclusive, tida como uma pequena cidade. Localizada no centro do reino, em um vale montanhoso, ente o rio Galatel e as Florestas de Siltam, a “cidade” tem lucrado muito com uma recente aliança entre seu prefeito e os anões da região. Seus habitantes vem recebendo proteção extra ao artravessarem as montanhas e vendem fácil a custos mais altos os produtos forjados pelos anões.
Agrimir
Situada ao sul de Ludgrim, próxima a fronteira com as terras selvegens, Agrimir é a cidade mais isolada de todo reino.
Durante o período conhecido pelos sábios do norte como “A fúria do sul”, Ludgrim foi completamente tomada por exércitos de orcos vindos das terras selvagens. Por isso, quando Eredil foi aclamado rei, ordenou a construção de um grande forte na fronteira sul do reino. Era a maois instalação militar de toda Ludgrim, e sua função era de patrulhar e proteger o reino de possíveis invasões de besta-feras vindas do sul.
O grande forte foi construído e para ele foram designados mais de 500 soldados, sendo Agrimir o líder.
Cada soldado teve permissão de levar sua esposa e com o passar do tempo tiveram filhos, assim comos seus filhos casaram-se e lhe deram netos e em pouco tempo a população do Grande Forte triplicou.
Ao redor da fortificação foi erguido um sólido muro e o Grande Forte tornou-se a cidade de Agrimir, em homenagem a seu primeiro habitante.
Hoje, a cidade sofre com o isolamento. Devido a sua distânciapara com as demais cidades, o comércio é inexpressivo e a população veio de uma economia de subsistência.
Agrimir é um refúgio seguro para os viajantes e aventureiros que atravessam a região.
Principais Personagens
Rei Darniar
Conhecido praticamente em todo o Mundo Conhecido, o rei meio-elfo de Ludgrim possuí a fama de justo e digno, sendo suas palavras e ações respeitadar em muitos reinos civilizados.
Darniar ascendeu ao trona após a morte de seu pai Eredil – que fora o primeiro rei de Ludgrim – e vem conduzindo o reino de forma exemplar, fazendo-o prosperar a passos largos.
Darniar é uma pessoa gentil, educada e de bom caráter. Seu carisma o torna inconfundível, sendo muito fácil confiar em suas palavras.
Nidal
O conselheiro-Mor de Ludgrim está no reino desde sua fundação, tendo inclusive sido conselheiro do rei Eredil.
Elfo dourado de Âmiem, Nidal é culto e polido. Sabe como lidar com as pessoas, sendo extremamente firma quando preciso.
Com seu jeito calmo ele é, atualmente, responsável por todos os contatos entre Ludgrim e os demais reinos, sendo muito bem tratado e respeitado quando recebido em alguma corte visinha.
Pode-se dizer que Nidal é o grande nome por trás de Darniar.
Intrigas e Rumores
No Vale de Sumuta ainda jaz a cidade élfica ancestral de Enl´Idair, que segundo relatos pouco confiáveis de aventureiros, esconde grandes tesouros de outras épocas e perigos maiores do que apenas fantasmas.
Os rumores acerca dos desaparecimentos de caravanas e viajantes nas proximidades da Floresta de Tambar já chegou aos ouvidos do rei, que designou uma tropa para verificar o local, estranhamente o seu retorno esta atrasado em quase 15 dias...
Dizem que a doença da filha do Barão Randal de Serfa é, na verdade, uma maldição feita por uma antiga amante do Barão que depois de abandonada se tornou uma feiticeira e jurou vingança.
Há rumores de que na cidade de Grima exista uma das mais temidas guildas de assassinos de todo o reino , conhecida no submundo como a Guilda do Punhal Negro. Segundo boatos, ela seria responsável pela morte de muitas pessoas importantes de Grima, inclusive nobres.
E aí, o que você faz?0
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